Crédito rápido, barato e sem enrosco: como as fintechs conseguem

Uma das pioneiras em peer to peer lending de crédito B2B, F(x) participa do programa F5 desta quarta-feira

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Crédito acessível, barato e rápido para pequenas empresas. Essa é a proposta das empresas de peer to peer lending, que vêm revolucionando o mercado de empréstimos no Brasil há alguns anos. 

Uma das pioneiras da área no país é a F(x), que já possui mais de 140 financiadores disponíveis para oferecer crédito a mais de 180 perfis. Até o momento, a empresa contabiliza R$ 800 milhões em propostas indicativas e mais de 400 empresas utilizando suas soluções. 

A ideia é simples e engenhosa: com auxílio de aprendizagem de máquina (machine learning), inteligência artificial e a própria agilidade oferecida pelas consultas automáticas ao histórico do tomador de crédito, essas empresas agilizam e otimizam o “match” entre quem precisa de dinheiro e quem consegue emprestar. Dessa forma, conseguem oferecer soluções a juros menores que os das grandes instituições financeiras – e muitas vezes atender pessoas que não tinham espaço pela via tradicional. 

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Dan Cohen, fundador e CEO da empresa, é o convidado do programa F5 desta quarta-feira (25). Apresentado pelo professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e pelo especialista em blockchain e fundador do Finlab Gustavo Cunha, o programa está disponível por completo no player acima

Segundo Cohen, o papel do algoritmo é garantir que, de antemão, bancos só recebam solicitações de crédito que façam sentido e empresas peçam empréstimos apenas a instituições que possam fazer negócio com elas. “Se você digitaliza o processo, é muito mais rápido para os dois lados”, diz. 

“De cada 10 pregões que você tem na F(x), nove tem propostas, e a média é de três propostas por pregão”, contabiliza o empreendedor. O algoritmo determina automaticamente os financiadores que podem ter interesse na proposta e o tomador de crédito escolhe a que faz mais sentido – taxa mais baixa, prazo mais longo, seja qual for o critério. 

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Centralização é chave, além da digitalização. A empresa consegue ter relacionamento com diversos financiadores através da plataforma, sem precisar mandar e-mails para vários bancos por exemplo. 

Por fim, a automatização consegue pulverizar o alcance das próprias instituições financiadoras. “A tecnologia não tem preconceito”, diz o empreendedor. Com o mesmo algoritmo, a ideia da fintech (e de outras no mesmo segmento), é que empresas dos mais diversos tamanhos tenham acesso a crédito sob os mesmos parâmetros.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney