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SÃO PAULO – Apesar do dia sem negociações na Bovespa por conta do feriado de aniversário de 463 anos da cidade de São Paulo, o mercado foi movimentado nesta quarta-feira. Enquanto nos Estados Unidos o Dow Jones pela primeira vez superou os 20 mil pontos, por aqui o investidor que quer sair na frente na volta das atividades na bolsa ficou atento também ao noticiário corporativo.
Confira os destaques do radar corporativo:
Bancos
Os analistas do Credit Suisse estão otimistas com os balanços dos bancos referentes ao quarto trimestre de 2016 e vislumbram uma expansão sólida de lucro do setor neste ano. “Esperamos um forte conjunto de resultados no 4T16 para os bancos brasileiros, com nossa expectativa de melhora adicional na formação de NPL como um dos principais pontos positivos”, diz relatório assinado por Marcelo Telles, Lucas Lopes e Alonso García.
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Apesar de esperar um PIB (Produto Interno Bruto) sem crescimento real para este ano no Brasil, o banco acredita que um ambiente de taxas mais baixas combinado com redução do risco da carteira de crédito deverá permitir que a melhora do custo de risco seja mais forte. Para 2018, analistas veem o crescimento de lucros como “mais desafiador”, mas um “grande espaço para otimização de capital”.
Na avaliação dos especialistas, os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) seguem como “top pic”. Eles entendem que o banco “deve registrar um significativos aumento sequencial da NII e pode começar a colher sinergias da aquisição do HSBC Brasil”. Já para o Itaú Unibanco (ITUB4) eles chamam atenção para a possibilidade de serem apresentadas despesas de provisão abaixo do esperado, “devido a indicadores de qualidade de ativos muito saudáveis?no trimestre anterior”. Do lado do Santander (SANB11) as apostas são de continuidade do processo de recuperação operacional em ritmo acelerado.
O trio alterou recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) de neutra para outperform. “Apesar de o banco ter sinalizado para baixo os resultados do 4T16, temos razões para acreditar em uma reação positiva, já que, apesar do aumento das provisões, as taxas de formação deverão mostrar melhora em relação ao 3T16 e antecipar ganhos significativos na Previ, revertendo a perda de R$ 4,9 bilhões para um ganho de R$ 2,4 bilhões”, escreveram a clientes.
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Braskem (BRKM5)
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu que a a Justiça norte-americana reconheça o acordo segundo a qual a companhia petroquímica pagará uma reparação de US$ 632 milhões por atos confessados na Operação Lava Jato. As informações foram dadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
Marfrig (MRFG3)
O Santaner reiniciou cobertura para as ações do frigorífico com recomendação de compra. Os analistas do banco estabeleceram R$ 9,00 como preço-alvo dos papéis ordinários da companhia.
Prumo Logística (PRML3)
A empresa convocou assembleia geral especial de acionistas para 24 de fevereiro, com o objetivo de tratar da nova avaliação para OPA (Oferta Pública de Aquisição).
Sabesp (SBSP3)
A companhia informou que o volume do reservatório do Alto Tietê com reserva técnica subiu de 49,6% para 50,4%. Também foi vista elevação no volume do Sistema Cantareira, cuja reserva técnica passou da marca de 86,6% para 87,2%.
Iguaçu Celulose
A companhia informou o mercado que acionistas que representam 77,41% das ações em circulação aderiram o plano de OPA (Oferta Pública de Aquisição) para o cancelamento de registro de companhia aberta, solicitado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 24 de janeiro.
(com Bloomberg)