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A Cosan (CSAN3) sofreu um dos pregões mais duros de sua história recente nesta segunda-feira (22). A companhia encerrou o dia com uma queda de -18,13% em suas ações, o que representou uma redução de R$ 2,52 bilhões em seu valor de mercado, de acordo com levantamento da Elos Ayta.
Para efeito de comparação, a Cosan perdeu em apenas um pregão o equivalente a todo o valor de mercado da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), atualmente em R$ 2,51 bilhões. Com isso, a Cosan passou a valer R$ 11,41 bilhões.
As ações da Cosan (CSAN3) fecharam com forte desvalorização após a companhia de Rubens Ometto anunciar um acordo com BTG Pactual e a Perfin para ancorar um aumento de capital de R$ 10 bilhões, que deve reduzir em 57% a dívida corporativa da holding.
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Segundo o estudo, o tombo chegou a ser ainda mais acentuado: no intraday, os papéis registraram queda de -24,93%, o que significou uma perda momentânea de R$ 3,47 bilhões.

Uma “Localiza” em quatro anos
Não é de hoje que a Cosan vem sofrendo e perdendo valor de mercado. O auge da companhia ocorreu em 22 de julho de 2021, quando alcançou valor de mercado de R$ 50,77 bilhões. Desde então, a trajetória foi marcada por sucessivas desvalorizações, até chegar ao menor patamar em 21 de agosto de 2025, quando caiu para apenas R$ 9,7 bilhões, segundo a Elos Ayta.
Isso significa que, desde a máxima histórica, a Cosan já perdeu R$ 41,07 bilhões em valor de mercado — cifra praticamente idêntica ao atual valor da Localiza (R$ 41,8 bilhões).
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Mesmo considerando apenas o período entre a máxima (julho de 2021) e o último pregão, a queda acumulada soma R$ 39,36 bilhões, número superior ao valor de mercado atual da Copel, avaliada em R$ 38 bilhões.