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A Copel (CPLE6) lucrou R$ 670 milhões de forma líquida no primeiro trimestre deste ano, número 11,8% menor do que os R$ 759,2 milhões registrados no mesmo intervalo do ano passado.
A Companhia Paranaense de Energia registrou queda do lucro mesmo com a sua receita operacional crescendo 12,1%, para R$ 5,5 bilhões na mesma base.
A alta da receita, segundo a própria companhia, em documento publicado na noite desta quarta-feira (11), se deu, principalmente, pelo aumento de 21,9% da receita de fornecimento de energia – com ajuda da alta de 11,32% das tarifas – e pelo crescimento de 12,3% da receita de disponibilidade da rede elétrica. A empresa também viu o volume de energia para consumidores livres crescer 48,5%, para 2.922 Gwh.
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Do outro lado, porém, a Copel viu seus custos e despesas operacionais saírem de R$ 4,02 bilhões para R$ 4,5 bilhões. A companhia destaca os maiores gastos de compra de energia para revenda, com alta de 15%, para R$ 253,2 milhões, o crescimento de 38,3% dos encargos de uso da rede elétrica, chegando a R$ 214,7 milhões, e o salto de gastos com gás natural, de R$ 95 milhões para R$ 187,4 milhões.
Os gastos com pessoal, material, serviços de terceiros e outros (PMSO) ficou em R$ 629,6 milhões, caindo 5,8% na base anual.
O lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Copel ficou em R$ 1,4 bilhão, alta de 12,2% na base anual. A margem Ebtida ficou em 26,7%, recuando 0,8 percentual na base anulal.
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O resultado financeiro da Copel ainda subtraiu R$ 213,2 milhões do resultado líquido, ante R$ 19,1 milhões do registrado no balanço do primeiro trimestre de 2021 – segundo a companhia, houve alta de 64,6% das despesas financeiras, impulsionada pelos juros mais elevados, e também um avanço do número de empréstimos e financiamentos, que chegaram a R$ 11,8 bilhões.
Imposto de renda e contribuição social tiraram R$ 287,4 milhões e depreciação e amortização, R$ 320,3 milhões.
A Copel fecha março com uma dívida líquida ajusta de R$ 7,5 bilhões.
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