Copa do Mundo já tem um campeão: a Apple

Receita com publicidade para o mundial deste ano deve ficar em US$ 1,4 bilhão, mas a Maçã não precisou gastar um centavo

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Anunciar na Copa do Mundo é chance de ouro para qualquer grande empresa. Uma estimativa da Nielsen Sports feita antes do início do mundial calculou que a receita com marketing na edição de 2018 deve chegar a US$ 1,45 bilhão. 

A melhor publicidade, porém, é a espontânea. E a empresa que pode se vangloriar de tirar a sorte grande neste ano para o maior evento televisivo do mundo é a Apple. 

Em todas as fases e todos os estados de espírito, jogadores das mais diversas seleções foram vistos – e intensamente fotografados – utilizando os inconfundíveis fones de ouvido sem fio AirPods. Quando muito, optavam por fones da Beats – outra marca que faz parte do portfólio da Maçã desde 2014, e que foi muito divulgada desta mesma forma durante a Copa no Brasil. 

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Neymar, Ochoa e Draxler estão entre os jogadores que desfilaram pela Rússia usando AirPods. Romelu Lukaku, enquanto fora de campo, não desgrudou de seu headphone da Beats. 

A Fifa tem regras claras sobre o pagamento de jogadores “por fora” (sem patrocínio oficial do evento) a jogadores para divulgação de marca. Tão claras que os jogadores são obrigados a taparem logos de objetos como os próprios fones da beat durante a competição. Mas, com design icônico, estes aparelhos são facilmente reconhecidos. 

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney