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Em um movimento típico apenas das maiores empresas do mundo, a Apple (AAPL) anunciou nesta sexta-feira (3) que o conselho da companhia aprovou um montante adicional de US$ 110 bilhões destinado a recompras de ações, o maior valor da história dos Estados Unidos.
Com o anúncio, a fabricante do iPhone bate seu próprio recorde de maior recompra de ações nos EUA. Em 2018, a big tech autorizou US$ 100 bilhões em recompras, de acordo com dados desde 1999, compilados pela empresa de estudos de mercado Birinyi Associates.
“É um número surpreendente”, disse Steve Sosnick, estrategista-chefe da Interactive Brokers. “A Apple pode estar reconhecendo que está se tornando uma ação de valor que retorna dinheiro aos acionistas, em vez de uma ação de alto crescimento que precisa do caixa para pesquisa e desenvolvimento ou expansão.”
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Ao todo, a Apple é responsável pelos seis maiores anúncios de recompra de ações já realizados nos EUA. A lista também inclui Chevron e sua rival Alphabet, dona do Google (GOOGL).
A Apple também divulgou resultados trimestrais após o fechamento do mercado na quinta-feira (2), com números que superaram as expectativas dos investidores. A empresa registrou vendas melhores do que as estimativas e previu que voltaria ao crescimento da receita neste ano fiscal.
A Apple também aumentou o seu dividendo trimestral pelo décimo segundo ano consecutivo, o que alimentou esperanças de que a desaceleração que atingiu a empresa esteja diminuindo.
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As ações subiram até 7,9% nas negociações após o fechamento ontem, com os ganhos majoritariamente se mantendo nesta sexta-feira, adicionando cerca de US$ 190 bilhões em valor de mercado.
Os ganhos são bem-vindos para os investidores da Apple, uma vez que a gigante ficou atrás de seus pares do grupo das “7 Magníficas” este ano até o fechamento de quinta-feira. Além disso, no período, as ações da Apple caíram 10%, enquanto o índice S&P 500 subiu mais de 6%.
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