Controladora da Eneva corta dividendos e fecha usinas em meio à crise no setor

A sexta maior concessionária da Europa em valor de mercado disse que seus lucros principais em 2014 vão cair pelo terceiro ano

Reuters

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DÜSSELDORF – A E.ON, maior concessionária de serviços públicos da Alemanha, controladora da Eneva (ENEV3) junto com Eike Batista, propôs nesta quarta-feira reduzir quase pela metade seus dividendos para 2013, e disse que vai fechar mais de um quarto de suas usinas na Europa em resposta à expansão de energias renováveis, que abalou empresas em todo o continente.

A sexta maior concessionária da Europa em valor de mercado disse que seus lucros principais em 2014 vão cair pelo terceiro ano, acrescentando que a crise no setor deve se prolongar por um futuro próximo.

“Tendo uma visão sóbria do que está à frente, há poucos indícios de que nosso ambiente de mercado irá melhorar rapidamente ou de forma tangível”, escreveu o presidente-executivo da E.ON, Johannes Teyssen, no relatório anual do grupo publicado nesta quarta-feira.

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“Como resultado, nós decidimos desativar quase 13 gigawatt de capacidade”, disse Teyssen.

A E.ON afirmou nesta quarta-feira que espera que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) fique entre 8 bilhões a 8,6 bilhões de euros neste ano.

A empresa propôs um dividendo de 0,60 euro por ação para 2013, abaixo do 1,10 euro pago um ano antes.

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Analistas, em média, estimavam um Ebitda para 2014 de 8,4 bilhões de euros e um dividendo de 0,66 euro por ação para 2013.