Construtora vê vendas crescerem 101% no 3° tri; Azul tem alta de 15% na demanda de passageiros em setembro

Confira os principais destaques corporativos após o fechamento deste pregão

Paula Barra

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SÃO PAULO – Quatro notícias agitaram o radar corporativo após o fechamento do pregão desta segunda-feira (9). Nos destaques, a Direcional viu suas vendas líquidas crescerem em 101% no 3° trimestre; a Azul anuncia aumento de 15% na demanda de passageiros em setembro; MPF vai investigar possível descumprimento de acordo de leniência do grupo J&F; e coluna do jornal O Globo diz que AGU vai coordenar ações do governo no caso da Oi. 

Veja os destaques do after market desta segunda-feira:

Direcional (DIRR3)
A Direcional divulgou após o fechamento desta segunda-feira seus dados operacionais do 3° trimestre. A construtora lançou três empreendimentos no período, todos no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida”, totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 115 milhões, crescimento de 156% quando comparado a igual trimestre de 2016, e 740 unidades. As vendas líquidas somaram R$ 169 milhões, crescimento de 101% na comparação anual. Já os distratos alcançaram R$ 69 milhões, crescimento de 27% na mesma base de comparação.

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Azul (AZUL4)
A Azul, terceira maior companhia aérea do País, registrou em setembro crescimento de 15% na demanda, medida em passageiros-quilômetros disponíveis (RPK, na sigla em inglês), em relação a mesmo mês do ano passado. Na mesma base de comparação, a oferta apurada em assentos-quilômetro disponíveis (ASK) aumentou em 10,3%. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves da companhia atingiu 83,2% em setembro, alta de 3,4 pontos percentuais na base anual.  No mercado doméstico, a taxa de ocupação foi de 80,0% e no internacional, de 90,2%.

Oi (OIBR3OIBR4)
Em reunião no Planalto na tarde desta segunda-feira, o presidente Michel Temer decidiu que a ministra Grace Mendonça, da AGU (Advocacia-Geral da União), irá coordenar um grupo e concentrar todas as ações referentes à Oi, segundo informações da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. A operadora vive uma queda de braço hoje para acertar suas dívidas com o governo federal.

J&F

O Ministério Público Federal do Distrito Federal vai investigar possível descumprimento dos termos do acordo leniência firmado com o grupo J&F, dona da JBS (JBSS3). O procedimento tem prazo de um ano e, por enquanto, não significa uma suspensão ou cancelamento dos efeitos legais do acordo.

O acordo prevê que o grupo pague os R$ 10,3 bilhões ao longo de 25 anos, corrigidos pela inflação, com o primeiro pagamento a ser feito em dezembro deste ano. Além disso, os executivos ficam obrigados a colaborar com as investigações abarcadas no acordo, que correm em primeira instância e, em troca, se livram de ações de improbidade.