Consórcio vencedor de Libra quer fazer primeira perfuração este ano

"Estamos querendo este ano fazer perfuração, que seria um recorde. Normalmente, a primeira sonda leva uns dois anos para começar", afirmou

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O consórcio vencedor do leilão para a exploração do Campo de Libra pretende fazer a primeira perfuração na região ainda este ano, segundo o representante da Shell no Brasil, André Araújo. Ele esteve hoje (18) em Brasília com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. O leilão de Libra, em outubro do ano passado, foi o primeiro feito sob o regime de partilha. O consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e Cnooc e a Petrobras – venceu a disputa.

“Estamos querendo este ano fazer perfuração, que seria um recorde. Normalmente, a primeira sonda leva uns dois anos para começar [a perfurar], mas a ideia é já começar a fazer a perfuração neste ano de 2014. Acho que é o ambiente que existe dentro do consórcio”, disse André Araújo, ao deixar o Ministério da Fazenda.

André Araújo destacou que além da área de biocombustível, a multinacional tem bastante interesse no Campo de Libra, pois reforçará a estratégia e o interesse da companhia no setor de exploração e produção. “É uma demonstração de que a gente está dentro desse setor e quer crescer bastante. Libra está muito bem e já temos um orçamento definido para este ano. O consórcio está indo muito bem e todos os integrantes procuram já definir alvos.”

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Ele negou que a visita ao secretário da Receita Federal tenha sido para tratar de demandas tributárias da companhia. Disse que a visita era de cortesia e para apresentar projetos da petrolífera. “Viemos falar dos 100 anos da companhia aqui no Brasil, que ainda estamos celebrando. Em abril, passaremos a celebrar os 101 anos.”

O representante da Shell disse que questões tributárias são tratados por meio do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP) e admitiu que o tema tem preocupado a empresa. “A questão tributária é uma constante, não é surpresa. É um tema complexo. Temos um país federativo e esse é um tema que envolve não só a nossa companhia, nossa indústria, mas todas as indústrias”, acrescentou.

Ele indicou preocupação sobre a Medida Provisória 267, que tributa lucros de multinacionais brasileiras que atuam no exterior. “Todos são afetados por ela.”