Conselho da Omega aprova fusão de negócios de geração e desenvolvimento; analistas veem grande potencial de sinergias

A assembleia geral extraordinária que deliberará sobre a incorporação de ações será realizada em 28 de outubro de 2021.

Equipe InfoMoney

Omega Energia (Divulgação)

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Os Conselhos de Administração da Omega Geração (OMGE3) e Omega Desenvolvimento aprovaram no final da última semana a fusão das empresas. A empresa combinada, denominada Omega Energia, pretende ser listada no Novo Mercado da B3 e tem a ambição de ultrapassar 4.500 MW em geração renovável operacional até dezembro de 2024.

A fusão proposta prevê uma relação de troca de 1,4898 nova ação ordinária da Omega Energia para cada 1 ação da Omega Geração. Dessa forma, os atuais acionistas da Omega Geração deterão 74,4% da Omega Energia.

A assembleia geral extraordinária que deliberará sobre a incorporação de ações será realizada em 28 de outubro de 2021. Esta aprovação será determinada apenas pelos acionistas minoritários da companhia.

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A XP vê a transação como positiva devido a: (i) potenciais sinergias estimadas pela empresa em R$ 1 bilhão, dos quais cerca de R$ 740 milhões são atribuídas aos acionistas da Omega Geração; (ii) aquisição do pipeline em desenvolvimento da Omega Desenvolvimento em uma transação sem caixa e com um retorno atraente (2 pontos percentuais de prêmio sobre o custo de capital próprio da Omega Geração); e (iii) um prêmio de 18% sobre o valor de mercado das ações da Omega Geração”, aponta.

Os analistas do Credit Suisse também avaliam iniciativa como positiva, pois adiciona opções de projetos greenfield para os minoritários da Omega e aumenta o potencial dos novos projetos no futuro, eliminando conflitos e abrindo para possibilidades de sinergias (tax shield para as unidades de trading, ganhos operacionais, menor custo de financiamento). Os planos futuros também incluem potencialmente desenvolver um novo negócio nos EUA, de acordo com a empresa. O Credit possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papéis, com preço-alvo de R$ 45,30, ou potencial de valorização de 34% em relação ao fechamento de sexta-feira (24).

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