Em 2º dia de conflito entre Israel e Hamas, mais de 1,1 mil pessoas morreram

Foram registradas novas explosões e premiê israelense ordenou a retirada de milhares de pessoas da região controlada pelo Hamas

Equipe InfoMoney

(Amir Cohen/Reuters)

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Neste domingo (8), segundo dia de conflito no Oriente Médio, Israel atacou os palestinos em Gaza, depois de sofrer a pior invasão em décadas comandada pelo grupo extremista Hamas em cidades do país. Com mais de 1.100 mortes no total, segundo autoridades locais, a violência e tensão na região se amplifica fortemente.

O boletim mais recente do Ministério de Saúde da Faixa de Gaza, divulgado no fim deste domingo, indica ao menos 410 palestinos mortos, incluindo crianças e mulheres, e quase 2.300 pessoas feridas diante dos ataques.

Do outro lado, Ron Dermer, ministro israelense de Assuntos Estratégicos, afirmou mais cedo neste domingo que pelo menos 600 pessoas foram mortas durante o conflito. Mas pela noite o número já passa dos 700.

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No fim deste domingo, o Hamas afirmou ter o aeroporto internacional de Israel como alvo e ampliam ataques na região, o que impede a saída de milhares de pessoas do país. Fortes explosões foram observadas na região.

Israel iniciou uma contraofensiva contra o Hamas neste sábado. Mísseis, tiros de artilharia foram trocados, além de invasões em residência em Gaza. Foguetes também foram lançados contra a milícia Hezbollah do Líbano, apoiada pelo Irã, em um sinal de que o conflito poderia se espalhar ainda mais.

Em Israel, homens do Hamas ainda lutavam contra o exército israelense cerca de 24 horas depois do primeiro ataque neste sábado (7). Os militantes fizeram dezenas de reféns. Neste sábado, Binyamin Netanyahu, premiê israelense, ordenou a retirada de milhares de pessoas da região controlada pelo Hamas.

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As forças armadas de Israel enfrentam uma série de questionamentos sobre a falta de preparação para o ataque. Apesar disso, afirmam neste domingo que seguem lutando, mas que haviam recuperado o controle dos principais pontos de infiltração.

Todo o conflito pode prejudicar um movimento liderado pelos EUA para normalizar as relações entre Israel e Arábia Saudita. Esse seria um realinhamento de segurança que poderia ameaçar a expectativa da Palestina, que busca autodeterminação como país, e do Irã, principal apoiador do Hamas.

*Com Reuters.

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