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SÃO PAULO – Seguindo no tema do “Cisne Negro”, o segundo episódio da temporada de “Os Antifrágeis” mostra nesta quarta-feira como as pessoas são manipuladas praticamente todos os dias por discursos e padrões falsos.
Luiz Fernando Roxo e Richard Rytenband tratam da falácia da narrativa, que distorce a nossa representação mental do mundo, principalmente quando se trata de um evento raro, reduzindo assim sua chance de estar preparado para um Cisne Negro.
Segundo a dupla de apresentadores, a tendência do ser humano é olhar uma sequência de fatos e costurar uma explicação entre ela, forçar uma ligação lógica sobre tudo isso. Além disso, há um custo de armazenagem de informação, o que nos leva a simplificar os fatos, e é exatamente o que acaba ficando de fora desta simplificação que leva ao Cisne Negro.
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Eles explicam ainda que, entre outros fatores, a falácia da narrativa existe porque a percepção de padrões aumenta conforme ocorre uma concentração de dopamina no cérebro humano.
Esse aumento da substância diminui o ceticismo e resulta em uma vulnerabilidade maior para a detecção de padrões. Esse sistema é muito usado por charlatões e fragilistas para encantar plateias e enganar pessoas com seus falsos modelos.
Vale lembrar que a dupla de apresentadores também está lançando o curso “Investimentos Antifrágeis”, em que trabalham os conceitos de Nassim Taleb sobre a antifragilidade para sua aplicação nos investimentos. Clique aqui e garanta sua vaga.
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