Como deve ser o mundo em 2026, segundo o Facebook

Se todos os objetivos e previsões do Facebook se concretizarem, a rede social vai o lugar onde todas as relações sociais acontecerão

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Um mundo onde todas as pessoas têm acesso à internet, onde óculos de realidade virtual não se diferem dos óculos do dia a dia e robôs conversam e interagem como seres humanos – é essa a visão que o Facebook tem para 2026.

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Na semana passada, aconteceu a conferência dos desenvolvedores F8, em que o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, mostrou qual é o plano da empresa para os próximos dez anos, o que diz muito sobre a visão deles sobre o mundo no futuro.

Como conta o Business Insider, caso todas as pessoas utilizem o óculos de realidade virtual, como o Facebook prevê, seria possível conversar com uma delas independente do lugar do mundo onde esteja, como se ela estivesse na sua frente. 

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“O Oculos VR tem o potencial de permitir que a gente escolha nossa tribo não por proximidade, mas por escolha pessoal”, disse um dos pesquisadores do Oculos VR, Yaser Sheikh. Outro ponto importante – e um tanto contraditório – dessa tecnologia é que pode ser difícil distinguir robôs de seres humanos com o uso dos óculos, principalmente por conta do recurso de assitente virtual que o Messenger, também do Facebook, já possui. Ou seja: em alguns casos, já é possível conversar com robôs. 

Vale lembrar que todas essas tecnologias são hoje do Facebook. Se elas de fato existirem, a rede social vai passar a ser o local em que todas as interações sociais vão acontecer – ao menos essa é a intenção da empresa.

Oculus VR
A startup Oculus Rift foi a responsável por criar os dispositivos de realidade virtual, a princípio para o uso em jogos interativos. O aparelho, entretanto, deve em breve ser usado por agências de turismo, parques de diversão e outros fins. No início de 2014, o Facebook comprou a empresa por US$2 bilhões.