Com retorno superior a 4.000%, Ambev e Souza Cruz são as melhores ações do Plano Real

Papéis das duas companhias tiveram muitos motivos para comemorar, assim como bancos; por outro lado, Inepar e Coteminas tiveram forte baixa nas duas últimas décadas

Lara Rizério

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SÃO PAULO – No próximo dia 30, o Plano Real completa 20 anos, que mudou e muito a vida dos brasileiros. No aniversário do plano, os brasileiros comemoram o fim da hiperinflação e, com isso, a maior tranquilidade para a elaboração de políticas econômicas, com o governo e a população voltando a ditar os rumos.

Praticamente todos saíram ganhando, mas existem aqueles que ficaram ainda mais animados. Dentre eles, estão as ações de empresas que subiram neste período, conforme aponta estudo elaborado pela consultoria Economatica. O estudo foi elaborado levando em conta ações com volume financeiro médio diário superior a R$ 1 milhão – ajustados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – de 30 de junho de 1994 até 26 de junho de 2014. 

Entre as ações com maior valorização, estão os papéis da Ambev (ABEV3), com uma expressiva alta de 4.873,4% e a Souza Cruz (CRUZ3), com ganhos de 4.263,4% no período. Os bancos também tiveram motivos para comemorar nestes últimos vinte anos, com destaque para o Itaú Unibanco (ITUB3;ITUB4) e Bradesco (BBDC3;BBDC4). 

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Por outro lado, há aquelas ações que não tiveram tantos motivos para comemorar no período, com destaque para a Inepar (INEP4), Coteminas (CTNM4), com quedas respectivas de 98,98% e 95,42%. As elétricas também não tiveram muito o que comemorar: Light (LIGT3, -82,27%) e Eletrobras ON (ELET3, -62,53%) tiveram expressivas quedas durante o Plano Real, assim como a Celesc (CLSC4, -40,61%). As ações da Oi (OIBR3, OIBR4) também tiveram forte baixa: 55% para os ativos OIBR3 e 43% para os papéis OIBR4.

Confira as ações com maiores e menores valorizações desde o início do Plano Real: 

maisvalorizadasreal

menosvalorizadasplanoreal

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.