Com retomada da demanda e vacina contra Covid, lucro da Johnson & Johnson sobe 73% no 2º tri, para US$ 6,27 bi

A companhia ampliou as projeções para o resto do ano em meio à continuação da campanha de vacinação contra a Covid-19

Mariana Zonta d'Ávila

Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Johnson & Johnson em foto de ilustração (REUTERS/Dado Ruvic)

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SÃO PAULO – Uma maior demanda por produtos farmacêuticos, de beleza, além de remédios e da vacina contra a Covid-19 contribuíram para um aumento das vendas e do lucro da Johnson & Johnson no segundo trimestre de 2021, informou a companhia nesta quarta-feira (21).

No período, as vendas globais da empresa farmacêutica somaram US$ 23,3 bilhões, um aumento de 27,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O resultado veio acima do esperado por analistas consultados pela Refinitiv, que previam receita de US$ 22,21 bilhões.

Já o lucro líquido subiu 73,1% na comparação anual, indo para US$ 6,278 bilhões. O lucro ajustado por ação no trimestre foi de US$ 2,48, acima dos US$ 2,27 estimados.

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Com as pessoas retomando os cuidados com a saúde e tratamentos que tiveram que ser pausados durante a pandemia, as vendas da divisão de equipamentos médicos da Johnson & Johnson cresceram cerca de 63% nos últimos três meses, para US$ 7 bilhões.

O braço farmacêutico da companhia, por sua vez, reportou crescimento de 17,2%, para US$ 12,6 bilhões. Grande parte foi impulsionada pelo desenvolvimento e venda da vacina de dose única da companhia.

Entre os meses de abril e junho, as vendas globais da vacina Janssen contra a Covid somaram U$ 164 milhões, um aumento em relação aos US$ 100 milhões reportados nos primeiros três meses do ano.

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Já na parte de cuidados com a pele e beleza, com marcas como Neutrogena, Band-Aid e Listerine, por exemplo, as vendas tiveram aumento de 13,3% na base anual, para US$ 3,7 bilhões.

Diante da continuidade das campanhas de vacinação contra o coronavírus ao redor do mundo, a Johnson & Johnson elevou suas projeções de ganhos e lucro para 2021. Agora, a companhia estima lucro de US$ 9,50 a US$ 9,60 por ação, ante estimativa anterior de US$ 9,30 a US$ 9,45 por papel.

Além disso, a farmacêutica espera receita entre US$ 92,5 bilhões e US$ 93,3 bilhões, acima do intervalo de US$ 89,3 bilhões a US$ 90,3 bilhões estimado anteriormente.

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