Com queda de juro, momento é oportuno para redução de compulsório, diz Febraban

Para o presidente da federação, o momento é ideal porque, com a redução dos juros, o custo fiscal também diminui

Estadão Conteúdo

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O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, defendeu nesta quarta-feira, 4, a redução dos depósitos compulsórios. Segundo ele, o momento atual de queda dos juros é oportuno para a redução dos compulsórios pelo Banco Central. Em entrevista nesta quarta-feira em Brasília, para uma segunda apresentação de estudo sobre spread bancário encomendado pela entidade, Portugal avaliou que os depósitos compulsórios no Brasil são “um ponto fora da curva”.

O estudo aponta os depósitos compulsórios como um dos fatores que elevam o custo financeiro das instituições financeiras que são responsáveis pelo spread no Brasil. Portugal disse que os “bancos no Brasil têm de captar três vezes mais para fazer empréstimos do que em outros países”.

O levantamento, que comparou o Brasil com outros 12 países, mostrou que as alíquotas dos depósitos compulsórios aqui são as mais altas, o que resulta em um volume recolhido de 6,4% dos ativos totais dos bancos, comparativamente a 1,9% na mediana dos países da amostra.

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No caso do recolhimento dos depósitos à vista, a alíquota no Brasil é de 45%. Há países, como Austrália, Colômbia, México e Reino Unido, nos quais essa alíquota é 0%. Nesse ranking dos depósitos à vista, aparece em segundo lugar a Turquia, com alíquota de 10,5%.

Portugal avaliou que a redução dos depósitos compulsórios não concorreria no momento atual com a política monetária. Para ele, o momento é ideal para a redução dos compulsórios porque, com a redução dos juros, o custo fiscal também diminui.