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SÃO PAULO – Os principais contratos futuros de petróleo fecharam em alta nessa quarta-feira (22) – tanto em Londres quanto em Nova York – refletindo o término da reunião do Fed, que optou pela manutenção da taxa básica de juros norte-americana em seu menor patamar histórico, além da divulgação de dados sobre os estoques da commodity nos Estados Unidos.
Com isso, a cotação barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 114,21 no pregão desta data, alta de 2,94% em relação ao último fechamento. Já nos EUA, o contrato com vencimento em agosto, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 95,41 por barril, configurando um avanço de 2,15% frente ao fechamento anterior.
Reunião do Fed e discurso de Bernanke
O preço da commodity refletiu término da reunião do Fed, onde se decidiu pela a manutenção da taxa básica de juros dos Estados Unidos entre 0% e 0,25% ao ano, patamar que deverá durar por bastante tempo, já que a instituição vê que a economia do país segue se recuperando em ritmo moderado. Uma alta de juros, não esperada, seria uma pressão de queda para a cotação da matéria prima.
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Contudo, o Fed diminuiu suas perspectivas de crescimento para a economia norte-americana em 2011, as quais passaram de um avanço entre 3,1% e 3,3% para alta entre 2,7% e 2,9%.
Outros destaques da reunião da autoridade monetária do país foram a manutenção da data final para o QE2, no final de junho, mas de acordo com o presidente da instituição, Ben Bernanke, um novo programa de compra de ativos pode vir a ser opção para o Fed caso sejam necessárias novas medidas para assegurar a recuperação da economia do país.
Estoques de petróleo recuam
Além disso, mais um vetor de pressão de alta para o preço do petróleo foi a divulgação dos estoques do óleo nos Estados Unidos – que mostraram recuo de 1,7 milhão de barris, ou 0,5%, no período de 13 a 17 de junho, chegando ao patamar de 363,8 milhões de barris, conforme dados divulgados nessa quarta-feira pelo Departamento de Energia norte-americano.
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No mesmo período, os estoques de gasolina diminuíram em 500 mil barris, representando 0,2% e a utilização de refinarias em território norte-americano avançou em 3,1%.