Com mais de R$ 1 bilhão em caixa, área de fusões e aquisições do Fleury está “mais ativa do que nunca”

Presidente e diretor financeiro do grupo participaram de uma live do InfoMoney nesta segunda-feira para comentar os resultados e falar sobre perspectivas

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Com caixa de mais de R$ 1 bilhão, a área de fusões e aquisições do Fleury (FLRY3) está “mais ativa do que nunca”, nas palavras do CFO do grupo, Fernando Leão. Já o CEO da rede de laboratórios, Carlos Marinelli, afirmou que a pandemia do coronavírus é só mais um evento na longa trajetória de 94 anos da companhia, e que os investimentos em tecnologia colocam o Fleury em uma posição confortável para atravessar a crise.

Os dois participaram nesta segunda-feira (3) de uma live do InfoMoney para comentar o balanço do segundo trimestre e do primeiro semestre de 2020, além de falar sobre perspectivas para a companhia. A live faz parte do projeto “Por dentro dos resultados“, no qual executivos de grandes empresas da Bolsa brasileira vão comentar os números das companhias em entrevistas exclusivas ao InfoMoney. Para se cadastrar, clique aqui.

“Quatro anos em quatro meses. Aceleramos todas as nossas iniciativas em digitalização”, disse Marinelli. A empresa investiu em sua plataforma de telemedicina, ampliou a rede de atendimentos domiciliares e lançou um projeto de consultoria para outras companhias que pretendem retomar suas atividades na pandemia.

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Mesmo tendo conseguido alongar dívidas e reforçar o caixa com uma captação de mais de R$ 500 milhões no fim do ano passado, o Fleury teve prejuízo de R$ 73,3 milhões no segundo trimestre deste ano, frente a um lucro de R$ 72,6 milhões em igual período de 2019. A receita líquida da companhia caiu 37,6% na mesma base de comparação, enquanto o Ebitda cedeu 90%.

Embora o grupo tenha se beneficiado do aumento na procura por testes de Covid-19, houve uma redução drástica no número de exames diagnósticos eletivos — efeito do distanciamento social, com as pessoas em casa. Os executivos afirmaram, no entanto, que a demanda já mostrava sinais de melhora no fim do segundo trimestre e, portanto, os números do terceiro trimestre já devem mostrar alguma melhora.

Quanto às aquisições, o grupo anunciou recentemente a compra de 18,6% da Prontmed, empresa de prontuários eletrônicos, e de 1% da Sweetch, uma startup israelense de prevenção e gerenciamento de doenças crônicas. Marinelli disse que as aquisições minoritárias também são uma estratégia do Fleury para poder oferecer novos serviços aos seus clientes, e não descartou a possibilidade de aumentar as participações do grupo nessas companhias.

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Os executivos falaram ainda sobre as dívidas da rede de laboratórios e sobre o pagamento de dividendos, que foi adiado para meados de dezembro deste ano. Assista acima ao vídeo completo da entrevista.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.