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SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou, nesta segunda-feira (17), R$ 3,25 bilhões na B3. Deste montante, R$ 2,664 bilhões representaram opções de compra, enquanto os R$ 588 milhões restantes foram de opções de venda.
Os papéis BOVA figuraram na primeira colocação das opções negociadas, com R$ 121,84 milhões em calls (opções de compra), seguidos por opções de compra de papéis do Itaú Unibanco (ITUB4), que movimentaram R$ 121,22 milhões.
Também figuram no “top 5” do exercício de opções, os papéis de compra para ações de Vale (VALE3; VALE5), Petrobras (PETR3; PETR4) e Bradesco (BBDC3; BBDC4), movimentando, respectivamente, R$ 118,85 milhões, R$ 89,93 milhões e R$ 84,39 milhões.
Não perca a oportunidade!
O que é uma opção?
A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido. Vencimento eleva volatilidade
A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis. Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações. Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.