Com Eletrobras como prioridade, governo quer arrecadar R$ 150 bi com privatizações em 2020

Secretário disse que os Correios estão na lista de privatizações, mas que a venda está prevista apenas para o fim de 2021

Rodrigo Tolotti

(Valter Campanato/Agência Brasil)

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SÃO PAULO – O secretário-especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, anunciou nesta terça-feira (14) que a meta do governo para este ano é arrecadar R$ 150 bilhões com a venda de cerca de 300 ativos públicos.

O objetivo inclui empresas controladas pelo governo, como a Eletrobras, além de subsidiárias, coligadas e participações societárias. Ele ainda deixou claro que Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras não serão privatizadas.

Além disso, o secretário explicou que os Correios estão na lista de privatizações, mas que a venda da companhia está prevista apenas para o fim de 2021.

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Mattar afirmou que a principal meta deste ano é vender os ativos da Eletrobras e passar o controle da empresa para o setor privado. Segundo ele, dos 300 ativos na lista, mais de 200 estão relacionados com a companhia elétrica.

Ele chamou a meta geral de ousada e explicou que o governo deve enviar um projeto ao Congresso em fevereiro propondo um caminho rápido para a venda destes ativos.

A estratégia com este projeto é colocar as empresas a serem privatizadas diretamente no Programa Nacional de Desestatização (PND). O texto ainda reduziria o tempo de atuação de escritórios de advocacia e de bancos no processo de modelagem dessas vendas.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.