Com cúpula do G7 como 1ª parada, Biden embarca em viagem de 8 dias à Europa

Viagem representa um teste da capacidade do presidente democrata para administrar e consertar relacionamentos com grandes aliados

Reuters

Presidente dos EUA, Joe Biden (REUTERS/Tom Brenner)

Publicidade

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parte para o Reino Unido nesta quarta-feira em sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse, uma missão de oito dias para reparar os laços transatlânticos tensionados durante a era Trump e reformular as relações com a Rússia.

A viagem representa um teste da capacidade do presidente democrata para administrar e consertar relacionamentos com grandes aliados que se desencantaram com as tarifas comerciais do então presidente Donald Trump e seu afastamento de tratados internacionais.

“Será que as alianças e instituições democráticas que moldaram tanto do último século provarão sua capacidade contra ameaças e adversários dos tempos modernos? Acredito que a resposta é sim. E nesta semana na Europa temos a chance de prová-lo”, disse Biden em um artigo de opinião publicado no jornal Washington Post.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Sua cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, em 16 de junho em Genebra será o ápice da viagem, uma oportunidade de tratar diretamente com Putin sobre as preocupações dos EUA com ataques cibernéticos que partem da Rússia, da agressão de Moscou contra a Ucrânia e de uma série de outros assuntos.

Biden fará sua primeira parada no vilarejo litorâneo de St. Ives, na inglesa Cornualha, para participar da cúpula do G7. Acredita-se que a reunião será dominada pela diplomacia da vacina, comércio, clima e uma iniciativa para reconstruir a infraestrutura do mundo em desenvolvimento. Autoridades dos EUA veem este esforços como uma maneira de se contrapor à influência crescente da China.

Biden pode ser pressionado a fazer mais para compartilhar suprimentos norte-americanos de vacinas com outros países após uma promessa inicial de 20 milhões de doses anunciada na semana passada.

Continua depois da publicidade

Sua defesa de um imposto global mínimo a multinacionais enfrenta oposição em casa. Antes da cúpula, ministros da Finanças do G7 concordaram em buscar uma taxa de imposto global mínimo de ao menos 15% e em permitir que países com economia de mercado cobrem até 20% dos lucros excedentes –acima de uma margem de 10%– gerados por cerca de 100 empresas grandes e altamente lucrativas.

Os republicanos rejeitaram o plano nesta semana, o que pode complicar a capacidade norte-americana de implantar um acordo global mais abrangente.

Mais tarde, Biden viajará a Bruxelas para conversar com líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia. Acredita-se que a pauta será dominada por Rússia, China e a questão perene de fazer os aliados da Otan contribuírem mais para a defesa comum.

Para entender como operar na bolsa através da análise técnica, inscreva-se no curso gratuito A Hora da Ação, com André Moraes.