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A corretora de criptomoedas norte-americana Coinbase fechou com o Departamento de Serviços Financeiros (DFS) de Nova York um acordo de US$ 100 milhões, disseram a bolsa e o regulador nesta quarta-feira (4).
O acordo, que inclui uma multa de US$ 50 milhões, limita a investigação do regulador sobre o compliance da empresa com os requisitos para prevenir a lavagem de dinheiro.
O departamento descobriu que a Coinbase tratou seus requisitos para clientes como uma checagem pró-forma e não fez verificações de antecedentes suficientes, disse o regulador.
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“A Coinbase falhou em construir e manter um programa de compliance funcional que pudesse acompanhar seu crescimento. Essa falha expôs a plataforma Coinbase a atividades criminosas em potencial”, disse a superintendente do DFS de Nova York, Adrienne Harris.
A corretora resolveu os problemas, disse Paul Grewal, diretor jurídico da Coinbase, em comunicado.
Em uma postagem, a Coinbase disse que a investigação se concentrou no programa de compliance da empresa por volta de 2018 e 2019, bem como nas pendências de compliance em 2021.
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“Levamos a sério as preocupações do NYDFS e tomamos medidas substanciais para resolver essas deficiências históricas”, disse a corretora.
A Coinbase, listada na bolsa e uma das maiores corretoras globais de criptomoedas, pagará outros US$ 50 milhões para aumentar os esforços de compliance como forma de impedir que criminosos em potencial usem a bolsa. Pelo acordo, a empresa também deverá trabalhar com um monitor independente.
Sob escrutínio do DFS e de outros reguladores, a Coinbase já havia divulgado o recebimento de intimações investigativas e solicitações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC).
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