Cogna registra queda de 85,4% do prejuízo líquido ajustado no 2º tri, para perdas de R$ 20,37 milhões

Já o Ebitda recorrente da Cogna foi de R$ 329,5 milhões no segundo trimestre de 2021, crescimento de 173,2% na comparação anual

Equipe InfoMoney

Cogna (Imagem: Divulgação)

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A Cogna (COGN3) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 20,376 milhões no segundo trimestre, queda de 85,4% nas perdas na comparação com igual período de 2020, quando teve perdas de R$ 139,987 milhões.

A receita líquida foi a R$ 1,3 bilhão, uma redução de 5% refletindo as pressões de receita no ensino superior presencial, cujo resultado foi parcialmente compensado pelo crescimento observado nas receitas de ensino superior EAD e Vasta.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente da Cogna foi de R$ 329,5 milhões no segundo trimestre de 2021, o que representa um crescimento de 173,2% na comparação com o mesmo período de 2020. No mesmo período, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) recorrente atingiu 25,3%, uma expansão de 16,5 pontos percentuais.

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“A Cogna apresentou, pelo segundo trimestre consecutivo, resultados positivos, consistentes e fortes, comprovando a sustentabilidade do nosso plano de reestruturação apresentado no final de 2020. Além disso, a companhia avança na construção do mais completo e digital ecossistema de educação do Brasil. Esse novo modelo de negócio coloca a Companhia de volta no caminho do crescimento com maior racionalidade na alocação de capital e recuperação de rentabilidade”, disse Rodrigo Galindo, CEO da Cogna.

A geração de caixa operacional antes do capex (investimentos em capital) ficou positiva em R$ 381 milhões no primeiro semestre de 2021, segundo a companhia, principalmente pela melhora na adimplência e arrecadação na Kroton e pelo menor investimento em capital de giro.

“Este resultado, somado à redução do capex, levou a uma geração de caixa operacional após capex acumulada de R$ 197 milhões nos seis primeiros meses do ano, em comparação a um consumo de R$2 milhões no primeiro semestre do ano anterior, o que contribuiu para que a empresa mantivesse sólida posição de liquidez, de R$ 3,7 bilhões de caixa ao final do trimestre”, apontou a empresa.

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A relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado dos últimos 12 meses atingiu 2,13 vezes, abaixo do limite de 3 vezes. A companhia anunciou processo de captação de R$ 1,25 bilhão cujos recursos serão utilizados para alongamento do prazo médio da dívida.

No segmento Kroton, houve crescimento de 12,4% da base de alunos do segmento digital no segundo trimestre de 2021, enquanto sua receita cresceu 18,1%, com destaque para o EAD Premium. “A combinação do crescimento na base de alunos digital com medidas adotadas pela administração da companhia para otimização de custos e despesas resultou em uma melhora na margem Ebitda Recorrente acumulada de Kroton em 28,6 pontos percentuais mesmo com uma redução de receita do período”, apontou.

Já no segmento Vasta, houve crescimento de R$ 31 milhões, ou 28,1%, na receita líquida devido ao aumento observado na receita de todos os segmentos, principalmente subscrição ex-PAR (sistemas de ensino tradicionais e soluções complementares) que cresceu R$ 14 milhões.

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