Cobre sobe, mas crise de energia ainda abala mercado de metais

O aumento dos preços também alimenta preocupações a respeito da recuperação global

Bloomberg

Produção de cobre

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(Bloomberg) – No mercado de commodities metálicas, a maioria dos metais básicos subiu e o cobre reduziu a perda acumulada na semana. O segmento continua influenciado pela crise global de energia.

A escassez energética, intensificada por custos recordes para carvão e gás, forçou cortes na produção de metal ao redor do mundo, esgotando estoques. A mineradora de cobre Freeport-McMoRan informou que a produção no terceiro trimestre nas Américas ficou abaixo do esperado, aumentando as preocupações com a falta de produto no mercado – situação que tem levado os preços para níveis recordes recentemente.

O aumento dos preços também alimenta preocupações a respeito da recuperação global, ao pressionar as margens da indústria e a cadeia de abastecimento. Autoridades estão sendo cobradas a agir contra a alta da inflação, que consideram transitória.

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Após o recorde atingido em 15 de outubro, o índice de preços da London Metal Exchange recuou esta semana, puxado pelas crescentes preocupações com a demanda e pelos desdobramentos na China Evergrande Group. A dívida da incorporadora imobiliária criou uma ameaça para a economia chinesa, mas o sentimento do mercado melhorou nesta sexta-feira após a companhia evitar um calote.

A oferta segue pressionada, principalmente na China. A província de Jiangxi iniciou racionamento de energia para setores industriais, incluindo aço, alumínio e cobre, segundo a firma de pesquisas Mysteel. A província localizada no sul do país é importante produtora de cobre refinado e produtos de cobre e enfrenta um quadro de falta de energia que pode piorar no inverno.

As províncias chinesas tentam cumprir metas anuais de redução de intensidade energética e estão paralisando usinas. Mais de 30% da capacidade nas indústrias de aço, alumínio e cimento deve cumprir os padrões mais rigorosos do governo para emissões e eficiência energética até 2025, de acordo com diretrizes de longo prazo divulgadas na quinta-feira.

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