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SÃO PAULO – A popularização dos investimentos em ações tem permitido um maior acesso a informações, incentivado a participação dos chamados “pequenos investidores” e desmistificando a teoria de que este tipo de investimento seja apenas para pessoas com profundos conhecimentos das regras de funcionamento dos mercados e restritos aos investidores com alto poder aquisitivo.
Neste sentido, instituições com a Bovespa tem promovido diversos esforços no sentido de popularizar o mercado de ações e mostrar ao pequeno investidor que aplicar em ações pode trazer excelentes resultados, principalmente no longo prazo, mas também em períodos favoráveis, como atualmente.
Qual a melhor aplicação para o pequeno investidor?
Para conseguir um bom preço e garantir liquidez dos seus papéis, as empresas estão, cada vez mais, adotando melhores práticas de governança corporativa, oferecendo aos pequenos investidores a mesma transparência de informações oferecida aos grandes investidores, sejam eles institucionais ou não.
Não perca a oportunidade!
Porém, o mercado de ações apresenta um leque muito diversificado de investimentos que podem ser, desde a simples compra de uma ação, a operações mais complexas baseadas em opções e contratos futuros. Para os analistas, o investidor com menos experiência deve ingressar no mercado de capitais amparado sempre por profissionais capacitados e procurar investimentos mais diversificados, pois estes normalmente são os menos arriscados.
Dentre as modalidades que mais têm crescido nos últimos anos estão os Clubes de Investimentos e os Fundos de Investimento. Mas você sabe qual a diferença entre estes dois tipos de aplicações?
O que é um Clube de Investimento?
Um Clube de Investimento nada mais é do que uma aplicação financeira, voltada para os pequenos e médios investidores, criada por um grupo de pessoas que desejam investir seu dinheiro em ações. Como cada ação representa uma fração do valor de uma empresa, ao comprar um papel emitido por uma companhia, o investidor adquire o direito sobre uma parcela dos lucros dela.
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A participação é feita pela aquisição de quotas, representativas de uma parcela do patrimônio do clube, com sua rentabilidade dependendo do desempenho dos títulos componentes de sua carteira. Para a criação de um Clube de Investimento são necessárias pelo menos 3 pessoas, sendo que o número máximo de participantes não pode ultrapassar 150.
Porém, no caso de um clube que reúna funcionários, empregados ou contratados de uma mesma entidade, o número de membros pode exceder esse limite. Vale lembrar que um único participante do clube não pode ter mais de 40% do total de cotas.
Todo Clube de Investimento deve ter no mínimo 51% do seu dinheiro aplicado em ações. Os outros 49% podem ser divididos, por exemplo, em títulos de renda fixa.
O que é um Fundo de Investimento?
Já o Fundo de Investimento é um condomínio (aberto ou fechado) de investidores criado para a aplicação de recursos em uma carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, em forma de cotas. As cotas do fundo mútuo de investimento correspondem a frações ideais do seu patrimônio e assumem a forma nominativa ou escritural.
Sendo um condomínio de investidores, é necessário que o fundo de investimento tenha um estatuto social, que regulamenta os ativos que poderão compor suas carteiras de aplicações. O estatuto deverá conter também as condições para a realização de assembléia de cotistas que nada mais é que o meio pelo qual o aplicador expõe suas opiniões sobre a atual gestão, aprovando ou não a administração do fundo.
Vale lembrar que os fundos de investimento podem, dependendo da categoria a que pertencem, aplicar em diversos ativos. Uma das categorias são os fundos de ações, que, investindo uma parcela significativa de seus recursos no mercado de renda variável, acabam aparecendo como opção para os clubes de investimento.
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Rentabilidade não é garantida
Ambas as modalidades de investimento podem ser administradas por uma sociedade corretora, distribuidora, banco de investimento e banco múltiplos com carteira de investimento.
Vale ressaltar que tanto os fundos como os clubes de investimento não garantem taxas de rendimento, ao contrário de outras aplicações financeiras. Desta forma, as rentabilidades divulgadas por fundos já existentes no mercado devem ser encaradas como meramente indicativas, espelhando apenas o comportamento ocorrido no passado.