Classe C impulsiona faturamento do comércio eletrônico no primeiro semestre

Segundo relatório divulgado pela e-bit, nesta quarta-feira (22), o setor faturou mais de R$ 10 bilhões nos primeiros seis meses deste ano

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – As vendas do comércio eletrônico registraram alta de 21% nos primeiros seis meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, o faturamento passou de R$ 8,4 bilhões para R$ 10,2 bilhões. Os dados fazem parte da 26ª edição do relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

 Para a diretora de negócios da e-bit, Cris Rother, o crescimento do setor se deve principalmente pela entrada da classe C no e-commerce. “No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra on-line até hoje, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.”

A expansão do setor deve continuar no restante do ano. A expectativa é que o faturamento chegue a R$ 12,2 bilhões fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.

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Compras coletivas

O estudo analisou as compras coletivas, que é um segmento importante das compras coletivas. De acordo com os dados, nesta modalidade deixou de ser novidade no mercado on-line. Após o “boom” do setor há pouco mais de dois anos, uma nova fase se iniciou para o modelo de negócios: a maturação.

Mesmo com o ritmo moderado da economia, o mercado de compras coletivas manteve-se firme e faturou mais de R$ 731 milhões no período, um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, superando em em R$ 14,3 milhões o resultado do primeiro semestre de 2011.

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A expectativa para o segundo semestre deste ano é que o mercado de compras coletivas continue trazendo bons resultados e mantenha-se aquecido. “O desempenho deve manter o fôlego das boas médias do segundo trimestre do ano, esperando-se que os resultados do quarto trimestre tenham um impacto previsível com a aproximação do final de ano, o que aumenta os custos dos consumidores.” No ano passado, o segmento faturou R$ 1,6 bilhão e, para 2012, é esperado um crescimento de 5% a 10%.