Citi eleva recomendação de Fleury (FLRY3), corta de Hypera (HYPE3) e ações têm sessão de “opostos” na Bolsa

Para o Fleury, o banco apontou as receitas resilientes da empresa, enquanto visão é justamente de desafios de receita para Hypera

Equipe InfoMoney

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O Citi revisou as recomendações para duas ações do setor de saúde, que reagiram na Bolsa brasileira.

Os analistas do banco elevaram a recomendação do Fleury (FLRY3), de prestação de serviços médicos e medicina diagnóstica, de neutro para compra, enquanto reduziram Hypera (HYPE3), fabricante de medicamentos, de compra para neutro.

No fechamento desta segunda-feira (2), os ativos HYPE3 caíram 2,77%, a R$ 36,11, enquanto FLRY3 subiu 3,37%, a R$ 15,66, sendo destaque de alta do Ibovespa em um dia de queda de 1,29% do índice.

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Para o Fleury, o banco apontou as receitas resilientes da empresa, com um possível impulso das sinergias com a integração recente com o grupo Pardini, com melhorias também no ambiente operacional nos laboratórios.

O preço-alvo para as ações do Fleury também passaram de R$ 17 para R$ 18, ou upside de 19% frente o fechamento de sexta-feira (29).

Segundo os analistas da casa, as tendências resilientes de capital de giro e o impacto limitado esperado do piso salarial da enfermagem são naturalmente um bom presságio para reduzir o risco de suas estimativas.

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Além disso, as ações são atualmente um veículo premium/de beta baixo para investidores dispostos a se posicionar no setor, com melhoria da visibilidade dos lucros, avaliação atraente e bom pagamento de proventos, apontaram.

O banco vê o possível fim dos juros sobre capital próprio (JCP) como um risco, mas a visão de consistência na execução deve abrir caminho para um crescimento sólido dos lucros (alta de 19% entre 2022-24 ao olhar para o CAGR, ou taxa de crescimento anual composto) e uma reavaliação gradual das ações,

Já para Hypera, os analistas apontam decepção com a tendência de vendas, sendo que elas podem ficar abaixo da meta de receitas para o ano.

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A companhia, avaliam os analistas, tem cortado descontos para focar no aumento de margens e melhoria no fluxo de caixa, o que pode prejudicar a receita no futuro.

Já sobre JCP, o banco avalia que os múltiplos das ações já precificam o pior cenário possível. Contudo, sem muitos destaques operacionais, a atratividade dos papéis fica menor. “Não conseguimos ver um catalisador óbvio de curto prazo”, apontou.

Os analistas do banco cortaram o preço-alvo de R$ 51 para R$ 41, ainda uma alta de cerca de 10% frente o fechamento de sexta.