Cielo (CIEL3): Bradesco, BB e Elopar farão OPA unificada para fechar capital da companhia

Preço ofertado para cada ação objeto da OPA será de R$ 5,35

Felipe Moreira

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A Cielo (CIEL3) informou nesta segunda-feira (5) que BB Elo, controlada do Banco do Brasil (BBAS3), e Quixaba, controlada do Bradesco (BBDC4), decidiram realizar, juntamente com o Grupo Elopar, uma oferta pública unificada de aquisição (OPA) de ações ordinárias da companhia, levando assim ao fechamento e capital. BB e Bradesco são os acionistas controladores da adquirente.

A operação visa a conversão de registro de companhia aberta na CVM, da categoria “A” para “B”. Os controladores também pedirão à B3 a saída da empresa do Novo Mercado, o segmento de maiores exigências em termos de governança corporativa do mercado brasileiro.

A OPA será lançada pelos acionistas controladores, Elo Participações, Alelo e Livelo, para aquisição de até a totalidade de ações ordinárias de emissão da Cielo, exceto aquelas detidas pelos próprios ofertantes, pessoas a eles vinculadas e as mantidas em tesouraria. O preço ofertado para cada ação objeto da OPA será de R$ 5,35, 6,4% acima do fechamento do papel nesta segunda-feira.

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A Elo Participações contratou o Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A., na qualidade de empresa avaliadora independente para elaborar o laudo de avaliação da companhia. A OPA será intermediada pelo Bradesco BBI.

Em fato relevante, o BB informou que sua participação na companhia poderá chegar a até 49,99% do capital, e o restante ficará com o Bradesco.

Já a Cielo informou que o preço por ação de R$ 5,35 anunciado no âmbito da oferta para fechar o capital da companhia, que é listada na B3 desde 2009, será ajustado por dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) ou outros proventos declarados ou pagos pela companhia.

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O ajuste inclui os juros sobre capital próprio a serem pagos em 30 de abril de 2024 e que considera a base acionária de 15 de março de 2024, com as ações da companhia negociadas ex-JCP a partir de 18 de março de 2024.

Em fato relevante divulgado na noite de segunda, em complemento ao anúncio da oferta, a empresa diz que o ajuste também vai considerar quaisquer grupamentos ou desdobramentos de ações de emissão da companhia, de acordo, inclusive, com os termos que serão previstos no instrumento da OPA a ser oportunamente protocolado e divulgado nos termos da legislação aplicável.

Os juros sobre capital próprio objeto do aviso aos acionistas também publicado nesta data será, portanto, deduzido do Preço por Ação. Tais ajustes serão realizados quando as ações da Companhia se tornarem “ex” referidos proventos.

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(com Estadão Conteúdo)