China pausa registro de novos fundos imobiliários residenciais

País suspendeu autorização para que fundos de private equity levantem recursos para investir em empreendimentos imobiliários residenciais

Bloomberg

(Pixabay)

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(Bloomberg) — A China suspendeu a autorização para que fundos de private equity levantem recursos para investir em empreendimentos imobiliários residenciais, bloqueando uma das últimas fontes de financiamento estáveis para o setor em crise.

A Associação de Gestão de Ativos da China (AMAC, na sigla em inglês) informou verbalmente empresas de private equity que não aceitaria mais os registros necessários para criar fundos para investir em projetos, disseram pessoas a par da decisão, que não quiseram ser identificadas. Os pedidos já feitos também serão negados, enquanto os fundos existentes não serão afetados, disseram as fontes.

A suspensão aumenta os desafios para incorporadoras imobiliárias chinesas depois que reguladores restringiram os canais de financiamento, incluindo empréstimos bancários e fundos fiduciários, como parte de uma campanha nos últimos anos para reduzir os riscos. Algumas das maiores incorporadoras do país, como o China Evergrande, enfrentam enormes dívidas acumuladas durante os anos de expansão do mercado imobiliário chinês, e o setor agora lidera um aumento recorde da inadimplência no mercado de títulos da China.

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Como as vias tradicionais de financiamento foram bloqueadas, empresas imobiliárias recorreram a fundos de private equity apoiados por indivíduos e instituições de alto patrimônio líquido para captar recursos, muitas vezes usando terrenos ou receitas de fluxo de caixa das vendas do projeto como garantia. Investimentos em fundos de private equity focados no mercado imobiliário somaram 843 bilhões de yuans (US$ 130 bilhões) em 2020, ou 13,5% do total do setor, de acordo com relatório da AMAC.

A AMAC não respondeu de imediato a pedidos de comentário.