China inicia liberação de reservas estratégicas de petróleo

Presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, conversaram em cúpula sobre as implicações de liberar petróleo das reservas estratégicas

Bloomberg

(Getty Images)

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(Bloomberg) – A China decidiu liberar parte de suas reservas estratégicas de petróleo dias depois de um convite do governo dos Estados Unidos para que o país asiático participasse de uma venda conjunta.

“A agência está realizando trabalhos de liberação de petróleo no momento”, disse uma porta-voz da Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas por telefone. Não está claro se é uma resposta das autoridades chinesas ao convite do governo de Washington, ou se já tinham planos de fazê-lo. A notícia foi divulgada anteriormente pela Reuters.

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, conversaram sobre as implicações de liberar petróleo das reservas estratégicas durante uma cúpula virtual esta semana. A medida visa garantir a estabilidade dos mercados globais de energia após os preços do petróleo terem subido para o maior nível dos últimos anos em outubro. O governo de Washington tem feito lobby em nações asiáticas, como China, Índia, Japão e Coreia do Sul, com o objetivo de unir esforços e aumentar a oferta. A iniciativa segue a recusa da Opep+ de bombear mais barris.

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Nenhuma decisão foi tomada durante a cúpula, embora ambos os lados tenham concordado em continuar as discussões sobre o estado dos mercados de petróleo e uma possível resposta coordenada, disseram as autoridades.

EUA e China compartilham preocupações semelhantes sobre os altos preços do petróleo e dos combustíveis, a inflação, bem como o impacto do aumento dos custos na recuperação de suas economias.

A China acessou os estoques nacionais este ano na tentativa de baixar os preços domésticos do petróleo. Em setembro, a agência que administra as reservas realizou um leilão público inaugural quando ofereceu 7,4 milhões de barris, ou o equivalente a menos de um dia de importação da China. O país também fez uma venda privada das reservas antes do leilão.

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“Vamos divulgar mais detalhes sobre o volume do petróleo e a data da venda em nosso site em devido tempo, assim como fizemos no primeiro leilão público”, disse a porta-voz da agência de reservas.

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