China bloqueia contas de exchanges de criptomoedas nas redes sociais

Desde setembro do ano passado o governo chinês determinou o fechamento das exchanges locais

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em mais uma decisão para restringir o acesso à informação de sua população, a China começou a bloquear as contas em redes sociais de exchanges que continuam oferecendo serviços com criptomoedas no país.

Segundo informações do grupo Caixin, as autoridades locais forçaram a plataforma social WeChat a encerrar as contas pertencentes a corretoras de moedas virtuais, com o objetivo de restringir a capacidade dos residentes do país de conseguirem negociar criptomoedas.

Com o Facebook e outras plataformas bloqueadas na China, o WeChat se tornou uma gigante do segmento, com mais de 1 bilhão de usuários ativos e valor de mercado de mais de US$ 500 bilhões. O aplicativo agrega a possibilidade de pagamentos online e a troca de mensagens instantâneas.

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Desde setembro do ano passado o governo chinês determinou o fechamento das exchanges locais, mas investidores disseram para a imprensa local que ainda conseguiam acessar as empresas de fora do país. Com isso, as redes sociais ganharam força, com investidores buscando parceiros para fazer negócio no estilo P2P (Peer-to-peer).

Como consequência, as autoridades passaram a monitorar o tráfego na internet para negócios com criptomoedas, chegando a sugerir para os bancos que as contas de clientes envolvidos neste mercado fossem suspensas. A ideia seria prevenir esquemas de pirâmide, lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais que o governo atribuiu às moedas digitais.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.