Chance de manutenção de juros nos EUA em março e maio cresce após dados de Michigan

Mais cedo, Payroll acima do esperado também minguou expectativas de corte de juros nas próximas reuniões

Estadão Conteúdo

Sede do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) (Nathan Howard/Bloomberg)
Sede do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) (Nathan Howard/Bloomberg)

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A probabilidade de a taxa de juros ser mantida inalterada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumentou em março com a rodada de dados fortes divulgados nesta sexta-feira nos EUA. Os indicadores mexeram ainda com as apostas para maio, com crescimento da chance de o patamar seguir inalterado, ainda que a chance de início do alívio continue como o desfecho mais provável do encontro.

A chance de a taxa seguir na faixa de 5,25% a 5,50% em março subiu para 78,5%, ante 62,0% ontem, enquanto a tese de um corte caiu para 21,5%, de 38%, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group.

Para a reunião seguinte de maio, a ideia de taxa inalterada cresceu para 28,2%, de apenas 6,2% ontem. A possibilidade de corte de 25 pontos-base caiu de 59,6% para 58%. A aposta em um alívio mais incisivo, de 50 ponto-base enfraqueceu de 34,2% para 13,8%.

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A expectativa de que taxa dos Fed Funds pode ceder 125 pontos-base no acumulado de 2024, chegando à faixa de 4% a 4,25%, seguia como a hipótese mais forte, com 37,8%.

O quadro ocorre após o índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, aferido pela Universidade de Michigan, avançou de 69,7 em dezembro para 79 em janeiro, no maior nível desde julho de 2021, acompanhado de aceleração das expectativas de inflação. Mais cedo, o relatório de mercado de trabalho nos EUA, payroll, mostrou criação de 353 mil vagas em janeiro, muito acima da expectativa de 180.000.

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