Cesp volta a pedir que governo detalhe cálculo das indenizações

Diante das condições que o governo apresentou, a Cesp decidiu não renovar as concessões das hidrelétricas Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá

Reuters

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SÃO PAULO – A Cesp voltou a pedir ao governo federal que detalhasse como calculou as indenizações que a empresa tem a receber pelos investimentos não amortizados em suas usinas de concessões não renovadas, já que considera que usou a mesma metodologia para chegar a valores superiores aos propostos.

“Eu não entendo por que não abrem (os cálculos) para mostrar para a gente. Nós usamos a mesma metodologia de Valor Novo de Reposição (VNR). As tabelas são as tabelas da Eletrobras. Ou há uma divegência na saída – quanto custa para produzir a usina – ou no processo de depreciação”, disse o presidente da Cesp, Mauro Arce, a jornalistas após evento.

Arce disse desconhecer qual taxa de depreciação da usina o governo considerou e reafirmou que poderá brigar na Justiça pela indenização que considera correta, se não concordar com os cálculos após o governo federal detalhar como chegou aos números.

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Diante das condições que o governo apresentou, a Cesp decidiu não renovar as concessões das hidrelétricas Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá, que representam cerca 70 por cento da capacidade de geração de energia da companhia.

A Cesp calcula que tenha a receber cerca de 7 bilhões de reais em indenização por investimentos não amortizados nas usinas, enquanto o governo ofereceu cerca de 1,8 bilhão de reais.