Cesp pode ser vendida hoje, MRV rebaixada e Direcional elevada pelo Bradesco BBI e mais notícias

Confira os destaques do radar corporativo desta sexta-feira (19) 

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os preços dos contratos futuros de petróleo sobem nesta sexta-feira (19) com sinais de alta no consumo da China, segundo maior consumidor da commodity do mundo. Apesar disso, os preços limitam sua alta em meio a preocupações com a guerra comercial entre o gigante asiático e os EUA, que está limitando a atividade econômica global. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar, analistas do Bradesco BBI elevam Direcional a “compra” e rebaixam MRV Engenharia a “neutra”, Cesp pode ser vendida ainda hoje, BMG vai lançar IPO e mais notícias. Confira os destaques corporativos desta sexta-feira (19):

Cesp (CESP6)

O Governo de São Paulo vai tentar hoje pela quinta vez, vender a Cesp. A privatização depende, porém, do êxito do governo em derrubar uma decisão judicial que suspendeu a renovação da concessão da hidrelétrica de Porto Primavera, principal ativo da estatal.

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De acordo com o Valor Econômico, o grupo Votorantim e seu parceiro em novos negócios no setor de geração de energia, o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), têm grande interesse na empresa.

Além disso, tudo indica que a proposta será feita por meio de uma joint venture que formaram ano passado, quando adquiriram dois complexos eólicos já operacionais da Cas dos Ventos, de 206 megawatts no total.

Ontem, as ações preferenciais classe B da companhia subiram 1,33%, a R$ 15,20, já refletindo a expectativa de concorrência hoje.

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Gafisa (GFSA3)

A Gafisa suspendeu ontem o pagamento a fornecedores de produtos e serviços, incluindo vencimentos referentes a terrenos. “Esta decisão faz parte da reestruturação da empresa para melhoria de processos e fluxo de pagamentos”, informou a empresa.

Segundo o Valor Econômico, a suspensão dos pagamentos já se reflete nas atividades de construção da empresa, o que pode prejudicar o cronograma de obras. A Gafisa, porém, nega que a medida possa afetar qualquer agenda da companhia.

Direcional (DIRR3) e MRV (MRVE3)

A equipe de análise do Bradesco BBI elevou a recomendação de Direcional para “Outperform” (performance acima da média do mercado), por acreditar no potencial dos resultados que estão por vir. “[A companhia] tem conseguido limpar o balanço, além de acelerar a geração de caixa e a distribuição de dividendos”, escrevem os analistas.

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O banco também rebaixou para “neutra” as ações de MRV Engenharia por ver “os planos de crescimento ficarem mais difíceis de serem atingidos”. Para a equipe de análise, a desvalorização das ações em relação ao Ibovespa deve-se ao fluxo constante de notícias negativas sobre o orçamento do Minha Casa Minha Vida. Além disso, a empresa é a que mais precisa crescer no segmento para bater a sua meta de lançamentos até 2020.

Eletrobras (ELET6)

A Eletrobras deve fechar sua distribuidora do Amazonas se não encontrar um comprador para a companhia no leilão marcado para o próximo dia 25. Para o presidente da estatal, Wilson Ferreira, a liquidação é o caminho natural em caso de fracasso na privatização.

Mesmo com a rejeição pelo Senado na última terça-feira do projeto de lei que resolvia pendências da Amazonas Energia, o governo decidiu manter o leilão da empresa. A aprovação da proposta era considerada fundamental para atrair investidores privados, já que a lei flexibilizava perdas da empresa com roubos de energia – mais conhecidos como “gatos”.

JBS (JBSS3)

A JBS anunciou a precificação das notas sêniores emitidas por meio da subsidiária integral JBS Investments II GmbH, garantidas pela companhia. As notas possuem vencimento em janeiro de 2026 com cupom de 7,0% e yield de 7,125%, no valor de US$ 500 milhões. A emissão teve uma sobredemanda de mais de 5 vezes o valor captado.

Como parte de uma operação de liability management, a JBS pretende utilizar os recursos da transação, juntamente com recursos disponíveis em caixa, para recomprar as notas da companhia com vencimento em 2020 e remuneração de 7,750%, no montante de US$1 bilhão.

Além disso, a JBS USA anunciou uma oferta de recompra em espécie para pré-pagar um total de US$ 500 milhões de suas notas com vencimento em 2021, que possuem cupom de 7,25% e montante total de US$ 1,15 bilhão. O objetivo é reduzir o saldo remanescente para US$ 650 milhões.

Cremer (CREM3)

A CM Hospitalar passou a deter 99,79% do capital da Cremer após OPA (Oferta Pública de Aquisição).

Os acionistas que optaram pelo “preço alternativo” receberão na data de liquidação R$ 15,06/ação. Por outro lado, os acionistas que optaram pelo “preço da oferta” receberão R$ 12,67/ação – podendo receber no futuro um montante de até R$ 5,61 por ação, equivalente ao saldo da parcela do preço de aquisição retida.

Alpargatas (ALPA4)

A Alpargatas aprovou a proposta para sucessão presidencial da companhia, que terá início imediato e será finalizado no começo do 1º trimestre de 2019.

Foi indicado para o cargo de diretor presidente, Roberto Funari, atual membro do Conselho de Administração da Companhia, que assumirá a posição após o período de transição.

IPO

Os bancos Citi e Banco do Brasil (BBAS3) entraram para o sindicato que vai assessorar o mineiro BMG em sua abertura de capital. Segundo a coluna do Broadcast do Estadão, o BMG deve registrar hoje o pedido para oferta inicial de ações (IPO) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A oferta deve movimentar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, avaliando a instituição mineira em quase R$ 5 bilhões.

Proventos

CRR (CCRO3)
A CCR iniciará a partir de 31 de outubro o pagamento de dividendos intermediários. O investidor que tiver o papel da companhia em carteira até 23 de outubro (data “com”) , terá direito a uma remuneração de R$ 0,39603960396 por ação ordinária. Por outro lado, quem comprar os papéis da empresa em 24 de outubro (data “ex”), não receberá o último dividendo anunciado.

Unipar (UNIP6)
A partir desta sexta-feira, as ações da “queridinha” do megainvestidor Luiz Barsi, Unipar, serão negociadas “ex-dividendos”. A remuneração para quem manteve os papéis da companhia em carteira até o fechamento do último pregão – data “com” – será de R$ 1,402992 por ação ordinária e de R$ 1,543291 por papel preferencial classe “A” ou “B’.

Ao todo, serão distribuídos R$ 120 milhões sob a forma de dividendos e o pagamento será realizado a partir do dia 30 de outubro deste ano.

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