CEO do JPMorgan alerta para “furacão” na economia americana

"Só não sabemos se é uma pequena tempestade ou a Supertempestade Sandy. Você tem que se preparar", disse Jamie Dimon

Estadão Conteúdo

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O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alertou nesta quarta-feira, 1º, que a economia enfrenta incerteza, em parte porque estímulos sem precedentes continuam a desempenhar um papel.

Ele afirmou que há um “furacão econômico se formando”. Por exemplo, disse ele, a guerra na Ucrânia continua a agitar os mercados de commodities e pode elevar os preços do petróleo acima de US$ 150 o barril. “Aquele furacão está bem ali na estrada vindo em nossa direção”, disse Dimon. “Só não sabemos se é uma pequena tempestade ou a Supertempestade Sandy. Você tem que se preparar”.

O CEO disse que os consumidores dos EUA ainda têm de seis a nove meses de poder de compra em suas contas bancárias. O chefe do maior banco do país disse que a recente queda na taxa de poupança dos americanos não alterou sua visão de que o estímulo pandêmico do governo ainda está enchendo as carteiras dos consumidores. Ele estimou que cerca de US$ 2 trilhões em fundos extras ainda estão esperando para serem gastos.

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“Esse estímulo fiscal ainda está no bolso dos consumidores. Eles estão gastando”, disse ele em uma conferência de investidores. As famílias norte-americanas aumentaram os gastos pelo quarto mês consecutivo em abril, mas a taxa em que estavam economizando caiu para seu ponto mais baixo em 14 anos, segundo dados divulgados na semana passada. Isso levantou preocupações de que os consumidores estavam aproveitando as economias para acompanhar a inflação e que o estímulo da pandemia havia acabado.

Dimon disse que os dados estão fortemente distorcidos pelos impactos da inflação e pela mudança nos padrões de gastos do consumidor em bens e serviços. As famílias de baixa renda não são tão saudáveis, acrescentou. O JPMorgan disse em abril que seus clientes – muitos dos quais são ricos – estavam gastando mais em viagens e refeições. Dimon disse que o forte mercado de trabalho e os salários mais altos o impulsionariam.

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