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A poderosa Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina anunciou nesta quinta-feira (20) que realizará uma greve geral de 24 horas em 10 de abril em protesto contra as medidas de austeridade e reformas econômicas do presidente Javier Milei.
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Ainda que Milei tenha conseguido uma redução drástica na inflação altíssima da Argentina, os sindicatos dizem que seus cortes nos gastos públicos causaram demissões em massa e prejudicaram o poder de compra dos consumidores.
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O aumento do desemprego será o foco da greve, disse o secretário-geral da CGT, Héctor Daer. “Não se pode ser um mero espectador das demissões em massa que estão ocorrendo”, disse Daer.
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A greve será a terceira organizada pela CGT em protesto contra a administração Milei. A central sindical é historicamente identificada com o movimento peronista, agora de oposição.
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“Não há nada que justifique uma greve”, disse o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, nesta quinta-feira, acrescentando que os líderes sindicais estão tentando “prejudicar o governo”.
