Cenário econômico ao fim de 2017 não vai ser brilhante, mas deve ser melhor, diz Schwartsman

“Temos condições de voltar a crescer na segunda metade de 2017 e com mais força em 2018, mas estamos passando por uma ‘pinguela’ muito estreita, com pouca chance para errar”, disse o ex-diretor do BC

Mário Braga

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SÃO PAULO – O cenário econômico no Brasil ao fim de 2017 deve mostrar melhora em relação ao momento atual, mas não será brilhante. A avaliação é do ex-diretor do BC (Banco Central) Alexandre Schwartsman. “Temos condições de voltar a crescer na segunda metade de 2017 e com mais força em 2018, mas estamos passando por uma ‘pinguela’ muito estreita, com pouca chance para errar”, afirmou à InfoMoney TV em dezembro, quando avaliou as perspectivas para este ano ao lado da economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif.

Assista a este trecho da entrevista no vídeo abaixo; para assistir à íntegra do debate, clique aqui

Na avaliação de Schwartsman, nos próximos 12 meses a economia brasileira vai ter passado por uma forte queda da taxa de juros, que pode resultar em um impulso ao consumo. “Se o governo conseguir entregar minimamente as reformas, a gente vai estar bem. Vamos enfrentar também o programa de concessões, que pode dar certa sinalização de investimento mais alto”, detalhou.

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Zeina alertou ainda que haverá eleições em 2018 e que o cenário econômico ao fim deste ano pode determinar a qualidade do debate eleitoral. “Se o Brasil terminar bem 2017, tem chance de ter uma campanha eleitoral mais saudável, com discussão de problemas, afastando o risco de ‘gente esquisita’ sendo competitiva nas eleições”, avaliou.

Segundo ela, a grande preocupação é um erro na condução das medidas econômicas limitar a recuperação da economia e levar à uma campanha eleitoral com outsiders competitivos com propostas duvidosas para o futuro do País.