CCR reporta prejuízo líquido R$ 44 mi no 2º trimestre, perda 69% menor na comparação anual

A receita líquida da concessionária alcançou R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, alta de 31,7% sobre igual período de 2020

Estadão Conteúdo

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A CCR (CCRO3) reportou prejuízo líquido de R$ 44 milhões no segundo trimestre do ano, uma perda 69% menor do que a registrada um ano antes, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 12.

Segundo a concessionária, o resultado se deve a um efeito não recorrente. No trimestre, a companhia celebrou um Termo Aditivo e Modificativo (TAM) preliminar com o governo de São Paulo, que prevê uma indenização de R$ 1,2 bilhão e a aplicação de R$ 2,3 bilhões em rodovias paulistas.

O fato influenciou os resultados e gerou o prejuízo, porém, considerando os dados de mesma base (quando são excluídos o desembolso para o Tesouro estadual, o reequilíbrio de ViaQuatro e a CCR ViaCosteira — que teve contrato assinado em julho de 2020 –, o grupo apresentou lucro líquido de R$ 294,4 milhões, ante prejuízo de R$ 142,5 milhões um ano antes.

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Segundo a superintendente de Relações com Investidores da CCR, Flávia Godoy, o fato não impactou o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no período. “Estamos falando de um resultado muito sólido, bastante robusto. Com a retomada da economia e consequente movimentação de tráfego, observamos melhora no resultado da empresa, aliado a controle de custos, que tiveram crescimento bem abaixo da inflação do período”, afirmou ao Broadcast.

No segundo trimestre, o Ebitda ajustado da CCR alcançou R$ 1,41 bilhão, alta de 65,4% sobre igual período do ano passado. Com isso, a margem Ebitda ajustada foi de 60,7% de abril a junho, avanço de 12,4 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

A receita líquida da concessionária alcançou R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, alta de 31,7% sobre igual período de 2020. De abril a junho, o tráfego consolidado nas rodovias cresceu 33,7% em relação a igual intervalo de 2020.

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Todos estes resultados compõem o critério IFRS, que consolida as empresas que a CCR tem o controle.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda ajustado (dos últimos 12 meses) alcançou 2,3 vezes no segundo trimestre, ante 2,7 vezes um ano antes. “Consideramos nossa alavancagem com nível muito confortável, que nos permite continuar implementando nossa estratégia de crescimento com foco em rentabilidade”, diz Flávia. “A CCR sem dúvida está em um novo patamar”, complementa.

A executiva lembra que desde o início da pandemia a CCR passou a reportar dados de movimentação em bases semanais. “Temos observado uma recuperação mais acelerada, tudo indica que estamos em tendência de retomada mais acentuada. A depender do programa de vacinação, estamos conseguindo avançar”, avalia.

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