CCR (CCRO3) tem lucro líquido ajustado de R$ 203,3 milhões, queda de 30,2% no ano

Companhia teve maiores gastos de construção devido aos cronogramas de investimentos acordados com os Poderes Concedentes

Vitor Azevedo

(Reprodução/CCR RioSP)

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A CCR (CCRO3) divulgou seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2023, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 203,3 milhões. Este valor representa uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, excluindo-se o efeito da receita de remuneração de ativo financeiro para os períodos comparados.

A receita líquida da empresa para foi de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 6,6% no ano. No entanto, quando ajustada, a receita líquida apresentou um crescimento mais modesto, de 0,4%, uma vez que ouve uma efeito não recorrente de equilíbrio contratual com a Aeris. O Ebitda ajustado, por outro lado, apresentou uma queda de 2,2%, com uma margem de 56,7%.

A receita líquida aumentou, no geral, devido ao crescimento do tráfego de veículos, com 3% de ganhos, e ao aumento de 16,3% no número de passageiros embarcados nos aeroportos. Além disso, o número de passageiros transportados nos negócios de mobilidade, como metrô, apresentou um crescimento de 9,9% no período.

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Os custos totais aumentaram 23,5% na base anual, para R$ 2,6 bilhões. Os custos caixa, desconsiderando os efeitos não recorrentes,
totalizaram R$ 1.3 bilhão, aumento de 2,3%.

O destaque nos custos fica para os gastos com construções, que avançaram 86,6%, para R$ 612,6 miçhões. “O aumento reflete o maior nível de investimentos na ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 (R$ 119,7 milhões) e na RioSP (R$ 94,6 milhões) seguindo os cronogramas de investimentos acordados com os Poderes Concedentes”, fala a companhia no documento publicado na noite desta quinta-feira (3).

O resultado financeiro líquido da empresa foi negativo em R$ 829,3 milhões, um aumento de 17,6% em relação ao segundo trimestre de 2022. A dívida líquida consolidada atingiu R$ 22,2 bilhões em junho de 2023 e a alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda) atingiu 3x. A oscilação no resultado financeiro foi influenciada principalmente pelo aumento dos juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures, devido ao maior CDI anual médio e ao maior endividamento bruto da empresa.