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SÃO PAULO – No final de maio, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou o lançamento da agenda de trabalho reestruturada do BC, e destacou a necessidade de medidas de simplificação do câmbio no país.
Entre os objetivos do BC está a conversibilidade do real, o que permitiria, no futuro, a abertura de contas em dólares no Brasil.
Para Rodrigo Vieira, sócio da PG Advogados, a conversibilidade do real é um projeto complexo, que deve demandar grande esforço regulatório. “É Mais complicado do que se pode imaginar. Hoje temos grande parte das normas cambiais em resoluções do CMN (Conselho Monetário Internacional) e em circulares do BC. Temos leis, como a 4.131, e a 11.371, que teriam que ser alteradas, e isso envolveria um processo de aprovação no Congresso Nacional”, disse, durante entrevista ao programa Câmbio.
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