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SÃO PAULO – Passada a eleição, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) começa a dar seus primeiro sinais de medidas que serão tomadas e após ser obrigado a ficar em silêncio no fim da campanha, o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes começou a mostrar suas ideias.
Nesta terça-feira (30) ele negou que planeja usar as reservas internacionais do país, a não ser caso ocorra um ataque especulativo que fizesse o dólar disparar para R$ 5. A fala inclusive, já teve reação no mercado, levando o dólar a voltar para o patamar de R$ 3,68 por um momento.
Outra fala de Guedes considerada boa pelo mercado foi a defesa da permanência de Ilan Goldfajn no comando do Banco Central. Segundo ele, seria algo natural, apesar de não ser algo ainda definido.
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“Isso tem que combinar com a nossa equipe aqui dentro, tem que combinar com o Ilan. Estou dizendo que seria natural”, disse, acrescentando que o convite dependeria da vontade do atual presidente do BC. “Não quero convidar alguém que não tem o desejo de ficar. A motivação é fundamental”.
O economista também afirmou que o BC deve ser independente e ter mandato não coincidente com o do presidente da República. “Não podemos estar a cada eleição falando será que ele [presidente do Banco Central] fica? Será que ele não fica? Será que ele muda? Será que ele não muda? Então, teremos um Banco Central independente”, disse.
Assim como já havia feito ontem, Guedes reafirmou que a reforma da Previdência é uma prioridade do novo governo. Para ele, controlar os gastos públicos é uma necessidade para o país.
E sobre a proposta, ele manteve o que já havia sido informado na campanha, de que será um regime previdenciário no modelo da capitalização.
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