Caixa tem lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre, queda de 39,3% na base anual

No semestre, o lucro líquido foi de R$ 5,6 bilhões, representando uma queda de 31% em relação aos primeiros seis meses de 2019

Estadão Conteúdo

(Divulgação)

Publicidade

A Caixa Econômica Federal anunciou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre do ano, 39,3% abaixo do mesmo intervalo de 2019. Na comparação com o primeiro trimestre, houve uma retração de 16,1%. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 5,6 bilhões, representando uma queda de 31% em relação aos primeiros seis meses de 2019.

O saldo de empréstimos do banco teve alta de 5,5% no segundo trimestre em relação ao segundo trimestre do ano passado, para R$ 720 bilhões. No trimestre, o resultado foi 2,9% superior.

A margem financeira totalizou R$ 9,6 bilhões no segundo trimestre, redução de 31,8% em relação ao igual período do ano anterior. Em relação ao primeiro trimestre, o recuo foi de 9,6%, influenciado pelas reduções de 9,3% em receitas de operações de crédito e 17,6% em resultado de TVM (títulos e valores mobiliários) e derivativos, compensadas pela redução de 14,9% em despesas de captação.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O resultado bruto de intermediação financeira foi de R$ 6,79 bilhões, queda de 36,4% em 12 meses e de 21,2% em comparação aos três primeiros meses do ano. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias registraram R$ 5,4 bilhões, redução de 18,8% quando comparado ao segundo trimestre do ano anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco público estava em 12,1% ao final de junho, com redução de 7,59 pontos porcentuais na comparação com junho de 2019 e de 2,8 ponto porcentual em relação a março.

O seu índice de Basileia, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 18,66% ao fim de junho, contra 18,67% ao fim de março. O índice de capital principal, ou seja, próprio dos acionistas, totalizou 12,84%, enquanto o de nível I, aquele de melhor qualidade, ficou em 13,16%. Ambos mantiveram-se acima do mínimo regulatório de 8,0% e 9,5%, respectivamente.

Continua depois da publicidade

Regra dos 10 tiros: aprenda a fazer operações simples que podem multiplicar por até 10 vezes o capital investido. Inscreva-se!