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SÃO PAULO – Privatização de subsidiárias por meio de aberturas de capital na bolsa será uma das prioridades da gestão de Pedro Guimarães como presidente da Caixa Econômica Federal.
O executivo, que assume oficialmente nesta segunda-feira (7), disse ao Valor que isso permitirá que o banco quite as dívidas com o Tesouro Nacional (R$ 40 bilhões) em 4 anos sem consumir o lucro.
O plano de Guimarães é realizar os IPOs, com venda de participação minoritária, de quatro subsidiárias. Ainda em 2019, devem estrear na bolsa a Caixa Seguridade e a Cartões Caixa. Posteriormente, estuda-se o mesmo movimento para a gestora de recursos e a empresa de Loterias.
A ideia de privatizar subsidiárias não é nova. Em 2015, a Caixa Seguridade chegou a solicitar à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o registro da oferta inicial de ações. Mas, na época, a renovação do contrato com a francesa CNP Assurances – que manteve exclusividade de distribuição com a seguradora – decepcionou investidores brasileiros interessados na quebra desse acordo e derreteu o potencial da oferta de R$ 10 bilhões para R$ 3 bilhões.
Mas a paisagem agora é outra. Em agosto de 2018, a empresas criaram novo acordo, segundo o qual a francesa abre mão da exclusividade nos ramos de seguro habitacional, auto, riscos patrimoniais e consórcios. Outros termos estão sob avaliação do novo presidente.
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