Cade aprova sem restrições criação da Raízen, joint venture de Cosan e Shell

A parceria aprovada inclui também a produção de açúcar, bioenergia a partir do bagaço de cana, além de distribuição e comercialização de combustíveis

Reuters

Etanol: mesmo competitiva nas bombas, a alternativa mais limpa e renovável vem perdendo espaço para a rival fóssil. (Foto: Divulgação)

Publicidade

BRASÍLIA – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (5), sem restrições, o acordo firmado entre a Cosan e a Shell para a formação da joint venture Raízen, a maior produtora de etanol do Brasil.

A parceria aprovada inclui também a produção de açúcar, bioenergia a partir do bagaço de cana, além de distribuição e comercialização de combustíveis.

“Não considero necessário ter restrição. Não se vislumbra risco concorrencial imediato”, disse o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz, em seu voto.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Segundo Ruiz, o acordo é uma “operação mundial, com reflexos no Brasil”.

A Raízen, formada em 2011, produz cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, além de 4 milhões de toneladas de açúcar, sendo líder na moagem de cana no país. A empresa comercializa 1,5 milhão de MWh de energia elétrica anualmente, segundo informação do seu site.

Recentemente, a empresa anunciou que deverá investir 2 bilhões de reais na construção de unidades de produção de etanol de segunda geração ao longo dos próximos anos.

Continua depois da publicidade

Segundo o órgão antitruste, o acordo aprovado é mais amplo do que a criação da Raízen, já que as empresas têm memorandos de entendimentos para a criação de outras joint ventures.