Publicidade
O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou por unanimidade e sem restrições a venda da NSP Investimentos, subsidiária da Novonor que controla a Braskem (BRKM5), para um fundo ligado ao empresário Nelson Tanure. A decisão confirma o parecer favorável já emitido pela área técnica do órgão. Às 12h44, as ações da Braskem subiam 4,72%, a R$ 6,88.
A companhia cita correspondência sobre a atualização do processo recebida pela acionista Novonor, no qual ela acrescenta que “os termos e condições do ato de concentração submetido à apreciação do Cade não possuem caráter definitivo e vinculante quanto à potencial transação”.

PetroReconcavo (RECV3) conclui compra de fatia em ativos de gás da Brava (BRAV3)
A operação dos ativos passa a ser regulada por um Joint Operating Agreement

Petrobras: quanto vai pagar em dividendos até o final do ano? Vale investir já?
Fatores como preço do petróleo, capex e política definem o tamanho dos dividendos da gigante brasileira
A Novonor também ressaltou na correspondência à Braskem que “depende da evolução das tratativas entre NSP Inv e Fundo, conforme segue em curso, novos termos e condições quanto à potencial transação poderá ser ajustada entre as referidas partes”.
A Novonor recebeu em maio uma proposta do fundo Petroquímica Verde para aquisição do controle da Braskem, cujo prazo de exclusividade expirou em agosto sem um desfecho. Os bancos credores e a gestora IG4, conforme publicado na mídia, passaram a negociar sobre as ações da Braskem.
Na última sexta-feira, a Braskem afirmou que contratou assessores financeiros e jurídicos para auxiliar a companhia na elaboração de um diagnóstico de alternativas econômico-financeiras para melhorar sua estrutura de capital.
A Novonor, antiga Odebrecht, controla a Braskem com 50,1% do capital votante da petroquímica. O conglomerado vem tentando vender sua fatia na Braskem há anos, mas fracassou repetidamente em fechar um acordo, apesar de negociações com a Adnoc, de Abu Dhabi, a LyondellBasell, a Unipar Carbocloro e a J&F.
Continua depois da publicidade
(Com Reuters)