Cade adia novamente análise da venda de refinaria da Petrobras (PETR4) ao Grupo Atem

A relatora do processo, conselheira Lenisa Prado, foi a única a proferir o seu voto, pela aprovação da venda sem restrições.

Reuters

Photo by Wagner Meier/Getty Images

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(Reuters) – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou novamente a decisão sobre a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, da Petrobras (PETR3;PETR4) para a Ream Participações, do Grupo Atem, após pedido de vista do conselheiro Gustavo Augusto Freitas.

A relatora do processo, conselheira Lenisa Prado, foi a única a proferir o seu voto, pela aprovação da venda sem restrições. Ainda faltam os votos dos outros seis conselheiros.

A Petrobras e o Grupo Atem assinaram o contrato de venda em agosto de 2021, pelo valor de 189,5 milhões de dólares.

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Em maio, a operação foi aprovada sem restrições pelo superintendente-geral do Cade, Alexandre Barreto, mas ainda dependia da análise pelo colegiado.

A venda é alvo de duras críticas de distribuidoras de combustíveis, como Raízen e Ipiranga, que afirmam no processo que haverá verticalização no setor, uma vez que o Grupo Atem já atua na distribuição, por meio da Atem Distribuidora de Petróleo S.A, e passará a atuar também no refino.

A Reman foi a segunda refinaria vendida pela Petrobras das oito que fazem parte do acordo firmado com o Cade em 2019, que visa à redução da atuação da petroleira no refino no Brasil.

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