BTG revisa projeções para celulose e empresas do setor podem subir mais 25% na bolsa este ano

Com a revisão do potencial de valorização do preço da celulose, as ações do setor sofreram ajustes em seu preço-alvo

Luis Taveira

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SÃO PAULO – O banco de investimentos BTG Pactual divulgou relatório nesta terça-feira (27) revisando o preço potencial da celulose ao ajustar a sua curva de preço para a commodity. O setor, que ultimamente tem sido objeto de inúmeras especulações acerca da possível fusão entre Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB3), vem apresentando bons fundamentos, motivo pelo qual o banco alterou os preços possíveis da commodity e das companhias.

Este ajuste ocasionou a elevação do preço-alvo dos três papéis do setor na bolsa brasileira, com recomendação de compra para ambas. Nomeadamente, a Fibria teve um aumento de 18,3% no preço-alvo, saindo de R$ 60,00 para os atuais R$ 71,00. Isso significa um potencial de valorização de 16% em relação ao fechamento da última segunda (26), já que os papéis estavam cotados a R$ 61,23. Ou seja, de acordo com a recomendação anterior do banco, as ações já haviam superado o preço-alvo, contudo, com esta revisão, ainda há um potencial superior a 15% para as ações da companhia.

Os analistas do banco afirmaram que a Fibria é a “top-pick” do setor e lembraram que o seu Ebitda (Lucro antes de Impostos, Depreciação e Amortização) saiu de R$ 5,5 bilhões em agosto de 2017 para R$ 7,7 bilhões para fevereiro de 2018, destacando que a evolução no indicador é “impressionante” e que o novo projeto, denominado Horizonte 2, tem desenvolvido de forma satisfatória. 

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A Suzano, por sua vez, também tem um novo preço-alvo, de R$ 27,00. Este valor é R$ 2,00 superior ao anterior. Vale destacar que os papéis eram cotados a R$ 21,59 na última segunda (26), caracterizando uma valorização potencial de 25%. A publicação destaca que há uma potencial redução nos custos da empresa, o que pode impulsionar as ações.

Por último, a Klabin (KLBN11), cujas ações fecharam em R$ 18,03, tiveram a recomendação neutra também confirmada e ainda teve seu preço-alvo elevado para R$ 22,00 (o anterior era de R$ 21,00). Essa elevação, em comparação com a última cotação, significa um potencial de alta de 22%.

Vale ressaltar que o banco afirmou que a possível fusão entre Fibria e Suzano não é uma operação para ser concluída rapidamente, já que trata-se de um tema classificado como “complexo” pelos analistas. Diante disso, a negociação deverá “ficar sobre a mesa” por algum tempo, embora estejam lidando com cenários possíveis para o desfecho da operação.

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