BTG faz alerta sobre Vale; CEO da Usiminas descarta recuperação judicial e mais 5 notícias

Confira os possíveis destaques corporativos desta quarta-feira (8)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As blue chips são destaque na sessão desta quarta-feira (8), com destaque para as blue chips. Confira os destaques da Bovespa neste pregão: 

Vale
A Vale (VALE3;VALE5) precificou a emissão de 1,25 bilhão de dólares em bônus com vencimento em 2021 a 5,875%, informou a companhia em comunicado. A emissão marca o retorno da mineradora ao mercado de dívida internacional após mais de três anos sem operação externa, foi feita por meio da subsidiária integral Vale Overseas. O título carrega um cupom de 5,875% e foi emitido pelo valor de face. O rendimento ficou 464,1 pontos básicos acima dos títulos de referência do Tesouro dos Estados Unidos.

Além disso, destaque para o relatório do BTG Pactual, sobre as pressões do PMDB para a saída de Murilo Ferreira do comando da Vale. “A nossa impressão falando com investidores é que uma potencial (prematura) mudança de gestão na Vale aumentaria a percepção de risco político na empresa – uma evolução negativa, em nossa opinião. Nós consideramos que Ferreira é competente e acredito que ele esteja no caminho certo para se preparar para um ciclo prolongado de baixa das commodities.Assim, não vemos necessidade de uma mudança de gestão neste ponto, o que poderia acabar tendo o valor destrutivo para os acionistas”, afirma.

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Bradesco
Cade discute acordo entre Bradesco (BBDC4) e HSBC em sessão ordinária a partir das 10 horas (horário de Brasília). 

Petrobras
A Petrobras (PETR3;PETR4) deu início ao processo competitivo para venda de seus terminais de gás natural no Rio de Janeiro e no Ceará e das termelétricas associadas a eles, disse a companhia em fato relevante. A capacidade de regaseificação é de 20 milhões de metros cúbicos por dia no terminal do Rio de Janeiro e de 7 milhões de metros cúbicos por dia no terminal do Ceará. Até o momento, não há qualquer acordo firmado que confira segurança quanto à conclusão da transação, nem deliberação por parte da diretoria executiva ou do conselho, disse a Petrobras.

Além disso, segundo a Folha de S. Paulo, o governo espera aprovar as mudanças legislativas que desobrigam a Petrobras de investir no pré-sal antes do chamado “recesso branco”, ocasionado pelo calendário eleitoral e previsto para iniciar na segunda quinzena de julho.

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Usiminas
A Usiminas (USIM5) acelera ações para tentar sair da crise societária e de gestão em que se encontra há quase dois anos, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O novo presidente da empresa, o engenheiro Sérgio Leite, no cargo há apenas duas semanas, criou um grupo de “altos profissionais” para priorizar medidas de reestruturação e recuperar a sustentabilidade do grupo que, até março, acumulava sete trimestres de prejuízos consecutivos. Em entrevista ao jornal, Leite afirma que nos próximos 30 dias será concluído o processo de aumento de capital de R$ 1 bilhão do grupo. 
Assim, o novo presidente da Usiminas descarta recuperação judicial e foca em ajustes. 

Prumo
A Prumo Logística (PRML3) planeja pólo de gás natural no Porto do Açu, segundo informa O Globo.O desenvolvimento de um Pólo de Gás Natural no Porto do Açu, que inclua um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), e de duas ou três termelétricas com investimentos mínimos de R$ 3 bilhões. Esse é o principal projeto em estudos agora pela Prumo Logística, segundo revelou nesta terça-feira o presidente da companhia, José Magela, após a solenidade de inauguração de três novos terminais no complexo.  

Eletrobras
A Eletrobras (ELET6) informou na terça-feira que o Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu, em caráter liminar, pela liberação de R$ 125,5 milhões da subsidiária Chesf, bloqueados em processo sobre contrato na hidrelétrica de Xingó, destacou o jornal Valor Econômico. A estatal havia comunicado o bloqueio do montante em 31 de maio. A decisão judicial aconteceu no âmbito de processo judicial que tramita na 12° Vara Cível da Comarca de Recife. 

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JHSF
A JHSF (JHSF3) vendeu por R$ 450 milhões ativo negociado com o controlador em Nova York para Sheldon Solow, de acordo com o Valor. Seria o espaço onde a JHSF planejava construir o Hotel Fasano New York. Em 2013 e 2014, a JHSF confirmou a compra dos imóveis – no número 815 da Quinta Avenida e outro na rua 57. Após isso, com aumento acelerado no endividamento da JHSF, a empresa decidiu vender os ativos para a JHSF Global, da família Auriemo. Era uma forma de reduzir rapidamente a alavancagem, após atingir patamar recorde em 2015.  

Localiza
A Localiza (RENT3) convoca assembleia em 22 de junho para discutir cláusulas da 9ª emissão. 

(Com Bloomberg) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.