Brava (BRAV3) cai quase 5%: como a paralisação em Potiguar pode afetar a ação?

XP estima um impacto potencial no fluxo de caixa ao acionista de até cerca de U$ 8 milhões por mês

Felipe Moreira

Ativos mencionados na matéria

Divulgação / 3R Petroleum
Divulgação / 3R Petroleum

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A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta quinta-feira (9) que parte de sua produção onshore (extração de petróleo e gás natural em terra) em Potiguar foi paralisada. Na sessão, as ações recuaram 4,97%, a R$ 16,05.

Segundo comunicado, a paralisação parcial está relacionada a uma auditoria programada pelo regulador, ANP, que permanece em andamento até 10 de outubro de 2025. A Brava se comprometeu a fornecer mais detalhes sobre o impacto esperado na produção assim que o processo de auditoria for concluído.

Embora parcial, a XP avalia a notícia como ligeiramente negativa, uma vez que não era esperada pelo mercado neste momento. “Não está claro quanto da produção foi impactada ou por quanto tempo a paralisação vai durar, mas acreditamos que o efeito não será material”, destaca a instituição financeira.

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Potiguar produziu em torno de 25 mil barris de óleo equivalentes por dia (boed) em setembro, do total de produção da Brava de cerca de 92 mil boed.

Diante disso, a XP estima um impacto potencial no fluxo de caixa ao acionista de até cerca de U$ 8 milhões por mês, cerca de 0,5% do valor de mercado da empresa, para cada 5 mil (boed) de produção paralisada por 30 dias.