Braskem escapa do “sell off” do Ibovespa e salta 12% com rumor sobre aquisição; siderúrgicas afundam até 6%

Confira os principais destaques de ações desta segunda-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O Ibovespa teve seu pior pregão nesta segunda-feira (30) desde 20 de junho”, quando caiu 2,01%, com o mercado reagindo à pesquisa Ibope, que mostrou Luiz Inácio Lula da Silva com folga na liderança pela corrida presidencial em 2018. Em todos os cenários, o ex-presidente ficaria com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto – veja mais clicando aqui

O benchmark da bolsa brasileira fechou em queda de 1,55%, a 74.800  pontos, com apenas 3 das 59 ações que compõem a carteira teórica do índice operando no positivo. Delas, o grande destaque ficou com a Braskem, que disparou 12% após notícia sobre possível aquisição pela LyondellBasell. Do outro lado, 17 ações caíram entre 3% e 6% hoje. 

Veja abaixo os principais destaques da bolsa desta sessão:

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Braskem (BRKM3, R$ 52,00, +11,83%; BRKM5, R$ 53,25, +11,96%)
As ações da Braskem dispararam nesta tarde após rumor sobre aquisição da petroquímica pela LyondellBasell. Os papéis PNs, que possuem mais liquidez na B3 e são negociados no Ibovespa, dispararam 14,26% na máxima deste pregão, a R$ 54,34, registrando o maior volume financeiro da sua história em R$ 295,4 milhões.     

O movimento ocorreu após a LyondellBasell ter abordado a Braskem para uma possível aquisição, que poderia avaliar a empresa brasileira em mais de US$ 10 bilhões, disse a agência Dow Jones nesta tarde, citando pessoas com familiarizadas ao assunto mas que pediram anonimato.

Segundo a agência, as conversas ainda estão em estágio inicial, sem nenhuma garantia de que, de fato, o negócio ocorrerá. Se concluído, essa seria a segunda maior aquisição de uma empresa brasileira, diz a Dow Jones, citando a Dealogic.

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Em relatório, analistas do Itaú BBA comentaram que não acreditam que a LyondellBasell pague um prêmio por um par. Olhando para o rali atual e considerando o consenso do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) projetado para 2018 de R$ 10,8 bilhões, a petroquímica está negociando a aproximadamente 6,5 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre sua potencial geração de caixa), o que representa um desconto para os níveis da Lyondell, que negocia a 7,2 vezes.

“Na nossa opinião, é improvável que paguem um prêmio para os seus próprios múltiplos: 1) a Braskem ainda se beneficia de incentivos fiscais que provavelmente serão revogados no futuro; 2) o ciclo petroquímico está atualmente em um pico e os spreads devem piorar, 3) a Lyondell possui uma mistura de produtos mais rica com margens mais altas; e 4) as operações da Braskem no México sofreram alguns contratempos operacionais decorrentes do fornecimento de matéria-prima mais baixo do que o esperado da Pemex. Se considerássemos que os múltiplos da Braskem e da Lyondell negociassem no par BRKM5, as ações poderiam subir em 20%, embora consideremos que esse cenário como muito improvável”, comentam.

A ação da Braskem está na Carteira InfoMoney do mês de outubro (veja aqui o portfólio completo).

CSN (CSNA3, R$ 8,55, -5,63%)

A CSN divulgou resultados desde o 4° trimestre de 2016. Até dezembro de 2016, os dados foram auditados; depois dessa data, não. A liberação dos resultados era uma das questões pendentes para a renegociação da dívida da companhia, o que deve ser positivo para acionistas porque dará mais tempo para a retomada dos negócios na empresa, dizem analistas do Itaú BBA em relatório. Ainda assim, eles mantiveram recomendação “underperform” (desempenho abaixo da média) para os papéis.  

No quarto trimestre de 2016, a companhia divulgou um prejuízo de R$ 55,7 milhões versus de R$ 460,5 milhões no quarto trimestre de 2015. A reclassificação leva a impacto de R$ 2,83 bilhões no lucro de 2015. 

Já os dados de 2017 não-auditados estão a seguir: no primeiro trimestre, a receita líquida foi R$ 4,41 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 1,33 bilhão e lucro líquido de R$ 117,6 milhões. No segundo trimestre de 2017, a receita líquida foi de R$ 4,31 bilhões, o Ebitda ajustado foi de R$ 896 milhões e prejuízo líquido de R$ 640 milhões. No terceiro trimestre de 2017, a receita líquida foi de R$ 4,81 bilhões, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,21 bilhão e o lucro líquido foi de R$ 256,2 milhões. A dívida líquida ajustada é de R$ 25,7 bilhões, enquanto a relação dívida líquida e o Ebitda ajustado foi de 5.5 vezes. 

Hypermarcas (HYPE3, R$ 33,78, -0,65%)

A Hypermarcas apurou lucro líquido de R$ 177,3 milhões no terceiro trimestre de 2017, uma queda de 12,4% em relação aos R$ 202,5 milhões do mesmo período de 2016. Entre janeiro e setembro, o lucro da companhia chegou a R$ 555,8 milhões, ante R$ 1,387 bilhão no ano passado, o que representa um recuo de 59,9%.

Quando se leva em consideração somente as operações continuadas, o lucro líquido da Hypermarcas entre julho e setembro ficou em R$ 219,4 milhões, ante R$ 183,9 milhões de um ano antes, avanço de 19,3%. Em nove meses, o lucro neste critério ficou em R$ 710,3 milhões, crescimento de 48,6% ante os R$ 477,8 milhões em 2016. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas ficou em R$ 292 milhões no terceiro trimestre, resultado 14,3% melhor na comparação anual. No acumulado de 2017, o indicador soma R$ 960,3 milhões, avanço de 10,3%.

A receita líquida da Hypermarcas entre julho e setembro ficou em R$ 954,6 milhões, valor 17,7% maior que no mesmo período de 2016. Em nove meses, o indicador soma R$ 2,734 bilhões, avanço de 11,8%.

O destaque ficou para a aceleração do crescimento das vendas, de 10% no segundo trimestre para 13,4% no terceiro trimestre, dizem analistas do banco Safra em relatório. 

Já os analistas do BTG Pactual destacaram que o resultado veio forte, com crescimento da receita líquida de 17% na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (6% acima da projeção do banco), apesar do menor reajuste de medicamentos em 2017 contra 2016. “Seguimos positivos com o case no longo prazo, enquanto no curto prazo vemos poucos triggers para o papel”, comentaram. 

Duratex (DTEX3, R$ 9,83, +2,09%)

A Duratex, fabricante de painéis de madeiras, louças e metais sanitários, teve lucro líquido de R$ 83,1 milhões no terceiro trimestre de 2017, um salto de 178,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido recorrente, que desconsidera as vendas de áreas florestais, foi de R$ 52,2 milhões no trimestre, o quíntuplo na comparação anual.

Já o Ebitda da empresa atingiu R$ 295,4 milhões no período, alta de 15,9% na comparação anual, enquanto a margem Ebitda cresceu 2,6 pontos porcentuais, para 29%. A receita líquida totalizou R$ 1,02 bilhão no terceiro trimestre, aumento de 5,4%. 

Segundo os analistas do BTG Pactual, o resultado apresentou uma tendência de melhora, apesar de ter vindo em linha com o esperado. O cenário operacional segue desafiador mas começa a dar sinais de melhora, mas mesmo assim a companhia não teve uma geração de caixa no trimestre. Eles comentaram ainda que não viram aumento no preço médio como era esperado (efeito do mix pior), mas volume de painel de madeira surpreendeu positivamente (+17% na comparação com o trimestre anterior), indicando que a perda de market share pode ter ficado pra trás.

Eles reiteraram recomendação neutra para a ação por conta do valuation. 

Petrobras (PETR3, R$ 17,35, -0,29%;PETR4, R$ 16,78, -1,47%)

As ações da Petrobras caíram nesta sessão, na contramão dos preços do petróleo. Em Londres, os contratos futuros do petróleo Brent subiam 0,73%, a US$ 60,88 o barril, enquanto os contratos WTI, negociados em Nova York, registraram alta de 0,48%, a US$ 54,16 o barril. 

Além disso, o Credit Suisse divulgou hoje um relatório comentando sobre o leilão do pré-sal que ocorrreu na última sexta-feira e que mostrou como os ativos são atrativos. Além de 6 dos 8 blocos terem recebido oferta, os analistas do banco destacam que os principais e mais relevantes players participaram, elevando também o lucro do Governo, já que os bids foram acima do valor mínimo requerido. Vale lembrar ainda que o principal benefício do Governo está no componente variável (profit oil), permitindo que o Governo e as empresas dividam de forma igual os riscos e retornos.

Os analistas reforçaram como a Petrobras foi seletiva, apresentando uma oferta apenas pelos três ativos que ela já tinha exercido o direito de preferencia com 30% de participacao. Outro ponto importante foi que a empresa participou em consórcio, o que mostra: 1) disciplina de capital; 2) baixa exposição a risco; 3) tem parceiros para dividir potenciais desafios operacionais; e 4) indica que a oferta não foi agressiva e que também faz sentido para seus parceiros.

“Com o leilão, a empresa se comprometeu a pagar R$ 3 bilhões (ou US$ 900 milhões), o que nos parece um valor pequeno se comparar com o plano de capex (investimentos) de 5 anos de US$ 74 bilhões e com os benefícios potenciais dessas áreas. Do lado negativo, a falta de interesse em Pau Brasil pode trazer uma leitura negativa para Jupiter (BM-S-24), um dos ativos potenciais do plano de desinvestimento da Petrobras. Petrobras”, comentaram. 

Seguindo essa leitura positiva com o leilão, os analistas do Bradesco BBI comentaram que seguem com recomendação “outperform (desempenho acima da média) para a ação, baseada em 3 pontos: 1) estrutura de capital mais balanceada; 2) melhor regulação; e 3) potencial de queda limitado.

Ainda no radar, a Petrobras elevou o preço da gasolina e do diesel em 2,1% nas refinarias, com novos valores válidos a partir da próxima terça-feira (31). 

Vale (VALE3, R$ 32,35, -0,61%)
As ações da Vale caíram nesta sessão seguindo o dia negativo no mercado interno e queda do minério de ferro. Os contratos futuros da commodity negociados na bolsa chinesa de Dalian recuaram 3,41%, a 425 iuanes, nesta sessão.

Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 23,90, -1,65%) – holding que detém participação na Vale – e as siderúrgicas Usiminas (USIM5, R$ 8,72, -4,49%), Gerdau (GGBR4, R$ 11,25, -2,85%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,22, -5,09%) e CSN (CSNA3, R$ 8,55, -5,63%). A última reagiu também hoje a divulgação de balanços desde 4° trimestre de 2016 (veja mais acima). 

Vale menção também às ações da Usiminas, que caem 11% nos últimos dois pregões, na esteira do resultado do 3° trimestre, reportado na manhã da última sexta-feira. Juntamente com os números do período, que não trouxeram grandes surpresas (o destaque levemente negativo ficou com o Ebitda, um pouco abaixo do estimado pelo mercado), o CEO da empresa, Sérgio Leite, disse, durante teleconferência sobre os números, que a companhia não vai repassar o reajuste de preços anunciado para outubro. A notícia – aliada ao balanço “sem brilho” e uma forte valorização recente – contribuiu para que os papéis acentuassem as perdas no último pregão. 

Leia mais: A realização chegou: balanço “sem brilho” e fala do CEO derrubam a melhor ação do Ibovespa em 2017 (link)  

Embraer (EMBR3, R$ 15,45, -1,02%)
A Embraer caiu nesta sessão, na esteira de um corte de recomendação feito pelo Santander, que passou de manutenção para “underperform” (desempenho abaixo da média). Nos últimos dois pregões, os papéis acumulam desvalorização de 6%. 

O movimento negativo ocorre também na esteira da divulgação do balanço do 3° trimestre na sexta-feira passada. A companhia reverteu prejuízo de R$ 111,4 milhões registrado um ano antes em lucro líquido de R$ 351 milhões no período. O Ebitda, por sua vez, saltou 154,6%, passando de R$ 174 milhões para R$ 443 milhões. A receita líquida no trimestre, por sua vez, teve queda de 15,64%, para R$ 4,144 bilhões.

Segundo o BTG Pactual, o resultado veio em linha com esperado, sem grandes surpresas. Contudo, o principal problema foi o guidance, que veio abaixo do esperado, com destaque para a projeção de margem Ebitda e de geração de caixa.

Porto Seguro

A Porto Seguro (PSSA3, R$ 37,32, -0,16%) foi rebaixada a ”equal-weight” pelo Brasil Plural nesta segunda-feira. 

B3 (BVMF3, R$ 24,29, -3,19%)

O BNDES fechou contrato com B3 para apoio na concessão da Lotex. O contrato de R$ 606.717,80 prevê prestação de serviços de assessoria técnica especializada e apoio operacional necessários à licitação para a concessão da Lotex no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, segundo extrato publicado no Diário Oficial. O prazo do serviço é de 12 meses a partir da assinatura do contrato.

BTG Pactual (BPAC11, R$ 21,77, -1,98%)

Segundo a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, o BTG Pactual avalia expandir a sua operação de resseguros, atualmente focada nos riscos do grupo no Brasil, para outros países da América Latina. A ideia é acompanhar a operação do banco na região com a oferta de garantias financeiras para grandes projetos, mas o negócio ainda não teria sido batido. A instituição já tem aval do regulador local para operar na Colômbia e mira ainda Peru, México e Chile. Um dos atrativos da América Latina para o BTG Pactual é a baixa penetração do seguro garantia nesses países, devido à forte presença de fianças bancárias. 

Sanepar (SAPR4, R$ 10,90, +1,49%)
A Sanepar anunciou na sexta-feira que o Estado do Paraná aprovou mudanças críticas no estatuto da empresa para melhorar governança corporativa, sujeitas à conversão de 4 ações preferenciais e 1 ordinária em  1 unit.

Entre as mudanças, a empresa propõe que aplique integralmente reajustes autorizados pela Agência Reguladora do Paraná. A exclusão ou alteração de tal disposição do estatuto social dependerá da aprovação da maioria absoluta das ações preferenciais em assembleia especial de preferencialistas que será convocada para esse fim.

Segundo os analistas do Bradesco BBI, a empresa ainda está no meio do caminho, tendo agora mitigar o risco Agepar (Agência Reguladora do Paraná) – que deveria publicar informações precisas sobre como os aumentos pendentes devem ser calculados (as fórmulas nunca foram publicadas).

Para eles, os investidores devem aguardar esse passo da Agepar para decidirem sobre conversão.

“Com a redução do risco regulatório e assumindo que os próximos 7 aumentos serão garantidos, as ações da Sanepar deveriam valer R$ 22 (no cenário mais otimista). Se apenas o próximo aumento for implementado (e depois apenas inflação), o papel valeria R$14”, comentaram. Ainda assim, no menor cenário, eles veem um potencial de valorização de 28% para o papel frente à cotação atual. 

EcoRodovias (ECOR3, R$ 12,16, -1,62%)

O Conselho da EcoRodovias aprovou a sexta emissão de debêntures da companhia em 3 séries para investidor qualificado, segundo comunicado ao mercado. O valor é de até R$ 1,1 bilhão. 

Os recursos serão destinados para refinanciamento do passivo e reforço de caixa, disse a empresa. A primeira série possui prazo de 3 anos, remuneração limitada a 107% da variação do CDI. A segunda série tem prazo de 5 anos, remuneração limitada a 110,25% da variação do CDI. A terceira série tem prazo de 7 anos, remuneração de 6,15% ao ano ou soma exponencial do percentual correspondente à taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B), com vencimento em 15 de agosto de 2024, acrescido de 1,10% ao ano – o que for maior.

Magnesita (MAGG3, R$ 45,93, +2,34%)

O Conselho da Magnesita escolheu lista tríplice de empresas para fazer o laudo de avaliação em uma eventual OPA de fechamento de capital, disse a Magnesita em comunicado ao mercado.

BR Partners Assessoria Financeira, Greenhill & Co. e G5 Consultoria e Assessoria foram consideradas aptas a elaborar o laudo de avaliação, segundo o comunicado. A empresa vai convocar assembleia geral extraordinária para definir qual das 3 será escolhida.

Recomendações do Visão Técnica 

Duas small caps recomendadas pelo analista Fábio Figueiredo, mais conhecido como “Vlad”, da Messem no Alvo, no programa “Visão Técnica” da última sexta-feira na InfoMoneyTV dispararam até 7% nesta sessão. Foram elas: Ferbasa (FESA4, R$ 17,13, +2,57%) e Unicasa (UCAS3, R$ 2,88, +7,06%). 

No caso da primeira, ele indicou a compra após o rompimento de resistência na semana passada; para a segunda, ele indicou a operação no rompimento dos R$ 2,80, que poderia abrir caminho para uma alta até os R$ 3,17, o que representaria uma alta de 13%.

No programa, ele indicou ainda oportunidades em mais 8 ações entre middle caps e blue chips para esta semana. Assista aqui.  

Oi (OIBR4, R$ 3,82, -3,54%)

Executivos da Oi ganharam uma demonstração de suporte de membros do governo brasileiro, em meio a um tenso impasse com membros do conselho sobre plano de reestruturação da companhia, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg. 

O presidente da Oi Marco Schroeder e chairman José Mauro Carneiro da Cunha foram convocados às pressas pelo regulador para reuniões em Brasília, diante do aumento das tensões, segundo as pessoas. Schroeder e Carneiro da Cunha viajaram à pedido de Juarez Quadros, presidente da Anatel, disseram as pessoas, que pediram para não ser identificadas porque a discussão é privada. 

Nos dois encontros, a Anatel expressou apoio aos executivos da Oi, uma indicação de que o governo endossa os esforços de Schroeder ao longo das últimas duas semanas em busca de acordo com credores.

Randon (RAPT4, R$ 7,16, -6,16%)

A Randon aprovou a 5ª emissão de debêntures, no valor de R$ 300 milhões. A emissão será feita em série única para investidor qualificado, com vencimento em 5 anos e remuneração equivalente a 116% do DI. Os recursos serão usados para reforço de capital de giro. 

IMC (MEAL3, R$ 10,40, -3,26%)

A IMC, dona das redes de alimentos Frango Assado, Viena e Brunella,  iniciou oferta pública secundária de 55,5 milhões de ações ordinárias. Os acionistas vendedores serão FIP Semolina (21,96 mi ações) e FIP Brasil Empreendimentos ( 33,6 mi ações), segundo comunicado ao mercado. A operação ocorre após as ações acumularem alta de 114% neste ano.  

A oferta poderá ser acrescida em até 30%, ou 16,7 milhões de ações de propriedade do FIP Semolina. A oferta será restrita a investidores qualificados e o BTG Pactual será o coordernador líder. Credit Suisse, Itaú BBA, Santander também atuarão como coordenadores. A fixação do preço por ação será em 9 de novembro e o início da negociação das acões na B3 será no 2º dia útil contado da data de divulgação do comunicado do preço por ação. 

(Com Bloomberg e Agência Estado)